Operador de aparelho de reação e conversão (produtos químicos, exceto petróleo) (CBO 8114-20): Imagine uma fábrica de produtos químicos, cheia de tubulações, tanques e aparelhos que parecem saídos de um laboratório de ciências. Bem no centro disso tudo está o operador de aparelho de reação e conversão, o responsável por controlar variáveis de processos como destilação, evaporação e reação. Essa ocupação não exige um diploma universitário, mas sim o ensino fundamental completo e uma boa dose de experiência prática, que pode ser adquirida em um ou dois anos de trabalho. Os operadores trabalham em equipe, seguindo normas rígidas de segurança, higiene, qualidade e preservação ambiental, e geralmente atuam em turnos, em ambientes fechados, com exceção dos destiladores de madeira, que podem trabalhar ao ar livre.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 1,083 profissionais que atuam como Operador de aparelho de reação e conversão (produtos químicos, exceto petróleo), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,711.08 e uma carga horária de 41 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,743.57, enquanto a mediana fica em R$ 3,711.08, com o terceiro quartil chegando a R$ 5,696.71. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 9,183.24, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração desses operadores tende a ser vista como modesta para a maioria dos brasileiros, já que a maioria dos salários está abaixo de R$ 5,000.00, que é considerado um salário confortável. No entanto, a possibilidade de crescimento profissional é evidente, dada a ampla diferença entre o primeiro quartil e o top 5%. Essa disparidade sugere que há espaço para progressão salarial com o tempo e a aquisição de habilidades adicionais, proporcionando uma perspectiva positiva para quem busca avançar nessa carreira.
O mercado de trabalho para operadores de aparelhos de reação e conversão no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de contratações negativo de -22, representando uma queda de 23 em relação ao mesmo período do ano passado. Essa redução sugere que o setor químico está enfrentando desafios na geração de empregos, contrastando com o saldo positivo de 1 verificado no ano anterior.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são a fabricação de outros produtos químicos, que adicionou 6 novos postos de trabalho. Logo atrás, a fabricação de adubos e fertilizantes organo-minerais contribuiu com 5 vagas. A fabricação de resinas termofixas também se destaca, com 4 novas oportunidades. Os setores de fabricação de móveis com predominância de madeira e de produtos de limpeza e polimento completam o top 5, ambos com 2 vagas adicionadas.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.