Oleiro (fabricação de tijolos) (CBO 8281-10): Imagine que você tem as mãos mágicas capazes de transformar a simples argila em tijolos e telhas que irão compor casas e edifícios. Essa é a missão dos oleiros na fabricação de tijolos. Sem a necessidade de um diploma universitário, mas com a prática adquirida ao longo de um ano, esses profissionais dominam a arte de preparar a argila, moldar, secar e queimar os tijolos. Trabalhando em ambientes fechados ou ao ar livre, eles enfrentam altas temperaturas e radiação, mas também têm a satisfação de ver suas criações se tornarem parte de construções sólidas e duradouras. Além disso, eles participam da elaboração de relatórios diários de produção, garantindo que tudo esteja em ordem.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 25,487 profissionais que atuam como Oleiro (fabricação de tijolos), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,623.80 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,442.58, enquanto a mediana fica em R$ 1,623.80, com o terceiro quartil chegando a R$ 1,988.80. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,800, demonstrando uma discreta variação salarial dentro da ocupação.
A remuneração dos oleiros, que oscila entre R$ 1,442.58 e R$ 1,988.80, enquadra-se na faixa de salários baixos no Brasil, onde a maioria das pessoas tende a expressar insatisfação. No entanto, a existência de um top 5% que alcança R$ 2,800 indica que há espaço para crescimento profissional. Essa possibilidade de ascensão, embora limitada, oferece aos trabalhadores a chance de melhorar suas condições financeiras à medida que adquirem experiência e habilidades.
Até julho de 2025, o saldo de contratações para oleiros na fabricação de tijolos no Brasil somou -110, representando uma melhoria de 496 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de -606. Essa recuperação sinaliza uma reversão no quadro de desemprego que afetava severamente essa ocupação, trazendo um alívio gradual para o mercado de trabalho nesse setor.
Os setores que mais contribuíram para essas contratações incluem o comércio varejista de materiais de construção, com 9 novas vagas, seguido pela fabricação de outros artefatos de concreto e cimento, também com 9 vagas. Outras atividades de serviços prestados às empresas e atividades de apoio à produção florestal compartilham o terceiro lugar com 10 vagas cada. As obras de terraplenagem fecham o top 5 com 8 novas oportunidades.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.