Oficial do registro de imóveis (CBO 2413-25): Imagine um mundo onde cada contrato, cada transação imobiliária, cada nascimento e cada morte precisa ser registrada de maneira oficial e legal. Essa é a missão dos oficiais do registro de imóveis, que vivem em um universo de papelada, mas com um toque de magia legal. Para se tornar um desses profissionais, você precisa ter um diploma de bacharel em Direito ou, caso prefira o caminho da experiência, acumular dez anos de trabalho cartorário. Depois disso, é preciso passar por um concurso para obter a fé pública, que é como se chama a autorização para exercer a função. Os oficiais trabalham em cartórios, geralmente em equipe, em ambientes fechados e em horários diurnos, embora alguns possam enfrentar horários irregulares, especialmente quando se trata de registros de pessoas naturais.

• Registram atos e fatos jurídicos, como nascimentos, casamentos, óbitos, sociedades civis, associações e fundações.
• Averbam alterações em todos esses atos e fatos, garantindo que todas as mudanças sejam oficialmente documentadas.
• Reconhecem a veracidade de documentos e fatos, conferindo autenticidade legal e pública a documentos.
• Prestam informações e aconselhamento aos usuários do serviço, auxiliando-os em suas necessidades legais.
• Conservam o acervo e gerenciam a serventia, cuidando do arquivo de documentos e do funcionamento do cartório.
• Realizam tarefas em horários diurnos e, ocasionalmente, irregulares, dependendo do tipo de registro que está sendo feito.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Brasil, cerca de 477 profissionais atuam como Oficial do registro de imóveis, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 5,501.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 2,703.00, a mediana atinge R$ 5,501.00, o terceiro quartil é de R$ 9,849.00, e o top 5% recebe R$ 35,742.00. Esses números revelam uma variação considerável de ganhos dentro da ocupação.

A remuneração média de R$ 5,501.00 coloca esses profissionais em uma faixa confortável de salários no Brasil, permitindo uma boa qualidade de vida. A grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há um vasto potencial de crescimento profissional. Isso sugere que, com dedicação e experiência, é possível avançar significativamente na carreira, alcançando remunerações bastante atrativas.