Oficial de Proteção de Dados Pessoais (DPO) (CBO 1421-35): Imagine ser o guarda-chefe de um castelo digital, protegendo tesouros preciosos como dados pessoais. Essa é a missão dos DPOs, profissionais que cuidam da gestão de riscos e proteção de dados em diversas organizações. Para se tornar um DPO, é necessário ter um diploma universitário completo, preferencialmente em áreas como Direito, Administração ou Tecnologia da Informação, além de uma pós-graduação na área. É preciso também ter experiência prática em gerenciamento de riscos, geralmente ao menos cinco anos. Os DPOs trabalham em ambientes corporativos, muitas vezes em escritórios climatizados, em horário comercial, e fazem parte de equipes multidisciplinares que buscam minimizar os impactos financeiros e reputacionais decorrentes de violações de dados.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, cerca de 332 profissionais atuam como Oficial de proteção de dados pessoais (dpo), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 6,796.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 4,217.00, a mediana atinge R$ 6,796.00, o terceiro quartil é de R$ 11,252.00, e o top 5% recebe R$ 22,128.00. Esses números revelam uma variação substancial nos ganhos, desde os valores mais baixos até os extremamente altos.
A remuneração média de R$ 6,796.00 coloca esses profissionais em uma faixa de salários confortáveis, permitindo uma boa qualidade de vida para a maioria dos brasileiros. A grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há um vasto potencial de crescimento profissional nesta área. Portanto, para aqueles que estão dispostos a investir tempo e esforço, a carreira de dpo pode oferecer recompensas financeiras significativas à medida que se avança na profissão.