Oceanógrafo (CBO 2134-40): Imagine um profissional que vive entre as ondas, mergulhando nas profundezas do mar para descobrir seus segredos. Os oceanógrafos são os detetives dos oceanos, coletando e analisando dados para entender melhor a natureza geológica e geofísica dos fenômenos marinhos. Para se tornar um desses heróis do mar, você precisa de um diploma universitário, preferencialmente com pós-graduação ou cursos de especialização. A experiência de campo é fundamental, e geralmente leva entre três a cinco anos para dominar completamente as habilidades necessárias. As condições de trabalho variam desde laboratórios confortáveis até áreas ínvias e de ocupação subnormal, onde a exposição a altas temperaturas e materiais tóxicos é comum. Apesar dos desafios, a recompensa de desvendar os mistérios dos oceanos faz tudo valer a pena.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 205 profissionais que atuam como Oceanógrafo, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 7,622.59 e uma carga horária de 42 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 4,425.33, enquanto a mediana fica em R$ 7,622.59, com o terceiro quartil chegando a R$ 12,491.50. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 32,230.20, demonstrando uma ampla variação salarial dentro da ocupação.
A remuneração de um oceanógrafo no Brasil tende a ser vista como confortável, com a maioria dos profissionais recebendo acima de R$ 5,000.00. No entanto, a possibilidade de crescimento é notável, especialmente quando se observa a discrepância entre o primeiro quartil e o top 5%. Essa variação sugere que há espaço para progressão salarial com a aquisição de experiência e habilidades adicionais, permitindo que os oceanógrafos alcancem níveis de remuneração muito altos.
O mercado de trabalho para oceanógrafos no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de contratações de 2, representando uma redução de 1 em comparação ao mesmo período do ano anterior. Apesar da queda, o saldo positivo sugere que o setor mantém um ritmo de contratações, embora mais lento do que no ano passado.
Na análise dos setores que mais estão contratando, a administração da infraestrutura portuária lidera com 5 novas vagas. Em segundo lugar, outras atividades profissionais, científicas e técnicas não especificadas somaram 2 contratações. O tratamento de dados e serviços de hospedagem na internet, construção de edifícios e criação de ostras e mexilhões completam o top 5, cada um com 1 nova vaga.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.