Mototaxista (CBO 5191-15): Imagine uma profissão onde você precisa estar sempre pronto para enfrentar o caótico trânsito urbano, lidar com clientes de todo tipo e ainda ter que garantir que cada entrega ou coleta seja feita com precisão. Essa é a vida de um mototaxista! Para entrar nesse mundo, você não precisa de um diploma universitário, mas sim de uma quarta série do ensino fundamental, uma habilitação para dirigir motocicleta e, claro, a habilidade de andar de bicicleta. Os mototaxistas atuam em diversos lugares, desde bancos até escritórios, e enfrentam todas as condições climáticas, além de posições desconfortáveis e o estresse constante do trânsito. Apesar dos desafios, essa é uma ocupação em expansão, especialmente nas grandes cidades, onde a mobilidade rápida é essencial.

• Coletam e entregam documentos, valores, mercadorias e encomendas, garantindo que tudo chegue ao destino correto.
• Realizam serviços de pagamento e cobrança, facilitando transações financeiras para clientes.
• Roteirizam entregas e coletas, planejando as rotas mais eficientes para economizar tempo.
• Localizam e conferem destinatários e endereços, garantindo que cada item seja entregue à pessoa certa.
• Emitem e coletam recibos do material transportado, mantendo registros precisos de todas as transações.
• Preenchem protocolos, documentando cada etapa do processo de entrega ou coleta.
• Conduzem e consertam veículos, mantendo a moto em boas condições para realizar as tarefas diárias.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Brasil, cerca de 2,136 profissionais atuam como Mototaxista, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,716.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,435.00, a mediana atinge R$ 1,716.00, o terceiro quartil é de R$ 1,949.00, e o top 5% recebe R$ 2,548.00. Esses números dão uma boa ideia da distribuição de rendimentos entre os mototaxistas no país.

A remuneração média de R$ 1,716.00 coloca os mototaxistas na faixa de salários baixos, onde a maioria dos brasileiros não está totalmente satisfeita. Contudo, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% é considerável, indicando que há espaço para crescimento e melhoria financeira. Isso sugere que, com esforço e dedicação, é possível avançar na carreira e alcançar remunerações mais atrativas, proporcionando uma melhor qualidade de vida.