Motorista de furgão ou veículo similar (CBO 7823-10): Imagine que você é o condutor de um veículo que não só transporta pessoas ou mercadorias, mas também é a ponte entre o ponto A e o B. Esses motoristas são os verdadeiros guerreiros das estradas, enfrentando trânsito caótico, chuvas torrenciais e até mesmo a burocracia do dia a dia. Para entrar nesse mundo, basta ter concluído a quarta série do ensino fundamental e participar de um curso básico de qualificação profissional de até 200 horas. Com um ou dois anos de experiência, você estará pronto para enfrentar as adversidades da estrada. O trabalho é realizado de forma individual, em veículos, e os horários são irregulares, podendo variar muito dependendo da demanda. Além disso, os motoristas precisam lidar com a pressão constante e o estresse que acompanham a profissão.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 227,419 profissionais que atuam como Motorista de furgão ou veículo similar, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,300 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,909.72, enquanto a mediana fica em R$ 2,300, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,900. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,751.68, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos motoristas de furgão ou veículo similar no Brasil tende a ser vista como baixa a moderada, situando-se principalmente abaixo de R$ 3,000.00, o que pode ser associado à insatisfação de muitos trabalhadores. No entanto, a discrepância entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e financeiro. Essa possibilidade de ascensão pode encorajar os motoristas a buscar qualificações adicionais ou experiências que possam aumentar seu valor no mercado de trabalho.
O mercado de trabalho para motoristas de furgão ou veículo similar no Brasil registrou um saldo de 3705 contratações até julho de 2025, uma redução de 830 em relação ao mesmo período do ano passado. Essa diminuição sugere que o setor está enfrentando desafios, possivelmente relacionados à economia ou mudanças na demanda por transporte de cargas e passageiros.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são o transporte rodoviário coletivo de passageiros, que adicionou 459 novos postos de trabalho, seguido pelas outras atividades de serviços prestados às empresas, com 316 vagas. O transporte rodoviário de carga vem logo atrás, com 285 novas posições, enquanto o transporte escolar e a locação de automóveis sem condutor completam o top 5, com 229 e 208 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.