Montador de veículos (linha de montagem) (CBO 7255-05): Imagine a cena: você está em uma fábrica de carros, cercado por peças metálicas, ferramentas e máquinas que parecem saídas de um filme de ficção científica. Essa é a vida diária de um montador de veículos, aquele profissional que transforma pilhas de metal em carros prontos para rodar. Para entrar nesse mundo, basta ter o ensino médio completo e um curso de qualificação profissional de aproximadamente 200 horas. Em poucos meses, você estará pronto para enfrentar o ritmo acelerado das linhas de montagem, onde cada segundo conta. Trabalhar em equipe é fundamental, e a rotina inclui horários irregulares e exposição a ruídos intensos. Mas, ao final do dia, ver um veículo pronto para a estrada é uma recompensa que compensa todo o esforço.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 47,267 profissionais que atuam como Montador de veículos (linha de montagem), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,796 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,164.8, enquanto a mediana fica em R$ 2,796, com o terceiro quartil chegando a R$ 4,690.37. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 7,246.4, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos montadores de veículos no Brasil tende a variar entre níveis que podem ser considerados baixos a confortáveis, dependendo da faixa salarial. Embora a maioria dos profissionais receba salários que podem ser vistos como insatisfatórios, há espaço para crescimento profissional, especialmente quando se observa a diferença entre o primeiro quartil e o top 5%. Essa amplitude sugere que, com dedicação e desenvolvimento de habilidades, os montadores têm a oportunidade de melhorar significativamente suas condições financeiras ao longo da carreira.
O mercado de trabalho para montadores de veículos no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de 1.466 contratações, representando uma redução de 2.127 em relação ao mesmo período do ano passado. Embora o número ainda seja positivo, essa queda sugere que o setor está enfrentando desafios, possivelmente relacionados à economia global e às mudanças na demanda por veículos.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são a fabricação de automóveis, camionetas e utilitários, com 975 novos postos de trabalho. Logo atrás, a fabricação de motocicletas adicionou 499 vagas. Outros setores relevantes incluem a locação de mão de obra temporária, com 91 novas posições, e a fabricação de caminhões e ônibus, que somou 39 vagas. A fabricação de máquinas e equipamentos para a agricultura e pecuária também contribuiu, com 37 novos postos.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.