Montador de máquinas gráficas (CBO 7252-10): Imagine que você está no coração de uma fábrica, cercado por enormes máquinas que parecem saídas de um filme de ficção científica. Essas máquinas, responsáveis por imprimir livros, revistas, jornais e muito mais, são montadas e desmontadas por profissionais habilidosos chamados montadores de máquinas gráficas. Para entrar nesse mundo, é necessário ter o ensino fundamental completo e um curso de qualificação profissional de 200 a 400 horas. A prática é a chave, e após três a quatro anos de experiência, você estará pronto para enfrentar os desafios da montagem e manutenção dessas máquinas complexas. Trabalhar nessa área significa estar em um ambiente fechado, com supervisão constante, e às vezes lidar com ruídos intensos. Mas, ao final do dia, você terá a satisfação de ver suas habilidades transformando peças individuais em máquinas de alta tecnologia.

• Montam e desmontam máquinas industriais, garantindo que cada peça esteja no lugar correto.
• Operam instrumentos de medição mecânica, para garantir a precisão dos ajustes.
• Ajustam peças mecânicas, garantindo que todas as partes funcionem harmoniosamente.
• Lubrificam as máquinas, para evitar desgaste prematuro e garantir o bom funcionamento.
• Realizam manutenções corretivas, reparando problemas que surgem durante o uso.
• Prestam assistência técnica-mecânica, ajudando a resolver problemas que podem surgir.
• Instalam máquinas, garantindo que estejam prontas para entrar em operação.

No Brasil, foram levantados 258 profissionais que atuam como Montador de máquinas gráficas, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,307.14 e uma carga horária de 45 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,913.26, enquanto a mediana fica em R$ 2,307.14, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,593.35. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 8,972.41, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.

A remuneração dos montadores de máquinas gráficas tende a ser vista como modesta para a maioria dos brasileiros, já que a maioria dos salários está abaixo de R$ 3,000.00, que é frequentemente associado à insatisfação. No entanto, a possibilidade de crescimento profissional é evidente, especialmente quando se considera a discrepância entre o primeiro quartil e o top 5%. Essa amplitude sugere que, com dedicação e desenvolvimento de habilidades, há espaço para melhorias significativas na remuneração ao longo da carreira.