Montador de máquinas-ferramentas (usinagem de metais) (CBO 7252-25): Imagine um mundo onde cada peça metálica encaixa-se perfeitamente, formando máquinas que parecem ter vida própria. Esses mágicos da usinagem são os montadores de máquinas-ferramentas. Com apenas o ensino fundamental e um curso básico de qualificação profissional de 200 a 400 horas, eles entram em uma jornada de aprendizado que dura cerca de três a quatro anos. Trabalhando em equipes na linha de montagem, sob supervisão constante, esses profissionais enfrentam ambientes fechados e, às vezes, ruídos intensos. Mas a recompensa de ver uma máquina complexa funcionando perfeitamente é inegável. Eles são a ponte entre a matéria-prima e a máquina finalizada, garantindo que cada detalhe esteja no lugar certo.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 3,028 profissionais que atuam como Montador de máquinas-ferramentas (usinagem de metais), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,426.55 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,978, enquanto a mediana fica em R$ 2,426.55, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,231.48. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 5,550.35, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração de montadores de máquinas-ferramentas oscila entre níveis que podem ser considerados modestos e confortáveis no contexto brasileiro. Enquanto a maioria dos profissionais ganha um salário que pode ser visto como baixo a moderado, há espaço para crescimento profissional. A considerável diferença entre o primeiro quartil e o top 5% sugere que, com dedicação e experiência, esses profissionais têm a oportunidade de alcançar remunerações mais elevadas, proporcionando uma melhor qualidade de vida.
O mercado de trabalho para montadores de máquinas-ferramentas no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de contratações de -13, representando uma queda significativa de 100 pontos em relação ao saldo de 87 do mesmo período do ano anterior. Essa redução reflete uma reversão no cenário de emprego, sinalizando possíveis desafios econômicos ou mudanças na demanda por esses profissionais.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são, em primeiro lugar, a fabricação de outras peças e acessórios para veículos automotores, com 44 novas vagas. Logo atrás, a fabricação de máquinas e equipamentos para uso industrial, com 16 vagas, e o comércio atacadista de máquinas e equipamentos para uso industrial, com 12 vagas. A instalação de máquinas e equipamentos industriais, juntamente com a fabricação de máquinas-ferramenta, peças e acessórios, ambas com 10 vagas, completam o top cinco dos setores mais ativos.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.