Montador de máquinas de terraplenagem (CBO 7253-20): Imagine que você está construindo um castelo de areia, mas em vez de usar conchinhas e palitinhos, você está montando enormes máquinas que movem montanhas. Esses heróis da construção civil são os montadores de máquinas de terraplenagem. Para entrar nesse mundo de engrenagens e metal, é necessário ter o ensino médio completo e um curso profissionalizante de pelo menos 400 horas, além de quatro anos de prática para dominar todas as habilidades. Os montadores trabalham tanto em ambientes fechados quanto abertos, muitas vezes em equipes, e podem enfrentar situações desafiadoras, como trabalhar em grandes alturas ou em locais subterrâneos. Mas, ao final do dia, eles têm a satisfação de ver suas criações em ação, movendo terra e construindo estruturas impressionantes.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 288 profissionais que atuam como Montador de máquinas de terraplenagem, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,520.49 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 3,227.53, enquanto a mediana fica em R$ 3,520.49, com o terceiro quartil chegando a R$ 4,554. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 6,500.38, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 3,227.53 e R$ 4,554, a maioria dos montadores de máquinas de terraplenagem no Brasil ganha um salário que pode ser considerado razoável, mas que ainda está abaixo do que seria visto como confortável. No entanto, a margem de crescimento é claramente visível, com a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indicando oportunidades reais de progressão profissional. Essa variação sugere que, com o tempo e a aquisição de habilidades específicas, há espaço para aumentos substanciais no salário.
O mercado de trabalho para montadores de máquinas de terraplenagem no Brasil tem mostrado sinais de melhora. Até julho de 2025, o saldo de contratações somou -5, representando uma redução na quantidade de desligamentos em comparação aos -16 registrados no mesmo período do ano anterior. Isso indica uma lenta recuperação no setor, embora ainda haja mais desligamentos do que contratações.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são diversificados. A fabricação de tratores, peças e acessórios, exceto agrícolas, lidera com 3 novas vagas. Em segundo lugar, obras de irrigação adicionaram 2 vagas. O comércio a varejo de peças e acessórios novos para veículos automotores, loteamento de imóveis próprios e obras de terraplenagem completam o top 5, cada um com 1 vaga adicional. Esses números mostram uma distribuição de oportunidades em diferentes áreas da economia.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.