Montador de instrumentos de precisão (CBO 7411-15): Imagine um mundo onde cada detalhe conta, onde um fator de erro mínimo pode fazer toda a diferença. Esses são os reinos dos montadores de instrumentos de precisão, profissionais que transformam peças individuais em máquinas e equipamentos que medem e controlam com extrema precisão. Para entrar nesse universo, é necessário ter o ensino fundamental completo e um curso profissionalizante de até 200 horas, embora algumas posições, como relojoeiros de reparação e ajustadores de instrumentos de precisão, exijam o ensino médio e cursos superiores a 400 horas. Esses profissionais trabalham em indústrias diversas, desde fabricantes de máquinas até empresas de comunicações, em ambientes fechados, geralmente durante o dia, mas também podem rodar turnos. Eles são multifuncionais, capazes de selecionar métodos e processos de produção para garantir a qualidade dos produtos e minimizar custos. Às vezes, enfrentam situações desafiadoras, como trabalhar em grandes alturas ou em posições desconfortáveis, mas a satisfação de ver seus instrumentos funcionando perfeitamente compensa todo o esforço.

• Montam, desmontam, ajustam, testam e calibram instrumentos de precisão para medição e controle.
• Instalam sistemas mecânicos de precisão em linhas de produção industrial e laboratórios.
• Realizam manutenção regular em equipamentos e sistemas para garantir seu bom funcionamento.
• Registram informações e ocorrências técnicas relacionadas ao trabalho realizado.
• Cumprir normas de segurança, higiene e limpeza do local de trabalho.
• Selecionam métodos e processos de produção para garantir a qualidade dos produtos e minimizar custos.
• Trabalham individualmente ou em equipes, sob supervisão ocasional.
• Podem trabalhar em grandes alturas ou em posições desconfortáveis, dependendo da natureza do trabalho.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Brasil, cerca de 1,418 profissionais atuam como Montador de instrumentos de precisão, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,413.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,735.00, a mediana atinge R$ 2,413.00, o terceiro quartil é de R$ 3,199.00, e o top 5% recebe R$ 4,770.00. Esses números dão uma boa ideia da variação de ganhos dentro dessa ocupação.

A remuneração média de R$ 2,413.00 coloca esses profissionais em uma faixa de salário que, embora não seja das mais altas, oferece uma qualidade de vida decente para a maioria dos brasileiros. A grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5%, que chega a quase 170%, indica que há um bom potencial de crescimento profissional. Portanto, para aqueles que estão dispostos a investir tempo e esforço, a carreira pode se tornar bastante gratificante, tanto financeiramente quanto em termos de realização pessoal.