Montador de equipamentos elétricos (transformadores) (CBO 7311-60): Imagine que você é o responsável por dar vida a grandes monstros de metal e fios que alimentam nossa sociedade moderna. Esses monstros, na verdade, são transformadores, e você é o mago que os monta, testa e mantém em perfeito estado. Com apenas o ensino médio e um curso de qualificação profissional de cerca de 200 horas, você está pronto para enfrentar o desafio. Um ano de experiência é suficiente para dominar o ofício. Trabalha-se em indústrias de alta tecnologia, onde a equipe funciona como um relógio suíço, cada membro cumprindo sua função com precisão. Prepare-se para trabalhar em turnos, em ambientes fechados, às vezes em posições desconfortáveis, mas saiba que o resultado final é um equipamento que pode iluminar uma cidade inteira.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 4,705 profissionais que atuam como Montador de equipamentos elétricos (transformadores), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,210.92 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,900, enquanto a mediana fica em R$ 2,210.92, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,800. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 5,280, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos montadores de equipamentos elétricos (transformadores) tende a variar entre R$ 1,900 e R$ 2,800, que, no contexto brasileiro, é considerada uma faixa salarial que oferece uma qualidade de vida razoável, embora não seja vista como alta. No entanto, a possibilidade de crescimento profissional é evidente, especialmente quando se observa a discrepância entre o primeiro quartil e o top 5%. Essa variação indica que, com dedicação e desenvolvimento de habilidades, os profissionais podem alcançar remunerações mais elevadas, proporcionando uma melhor qualidade de vida.
O mercado de trabalho para montadores de equipamentos elétricos, como transformadores, no Brasil até julho de 2025, registrou um saldo de 89 contratações, representando uma redução de 170 em relação ao mesmo período do ano anterior. Essa diminuição sugere que o setor está enfrentando desafios na geração de empregos, embora ainda haja demanda por esses profissionais.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são a fabricação de outros equipamentos e aparelhos elétricos, com 54 novas vagas, seguida pela fabricação de transformadores e peças relacionadas, que adicionou 48 postos de trabalho. A manutenção e reparação de equipamentos elétricos também se destaca, com 36 novas oportunidades. Menos expressivos, mas ainda relevantes, estão a fabricação de esquadrias de metal e de equipamentos de informática, com 13 e 12 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.