Montador de equipamentos elétricos (centrais elétricas) (CBO 7311-25): Imagine que você está no coração de uma fábrica, cercado por painéis de comando, placas eletroeletrônicas e uma infinidade de componentes que, quando montados corretamente, transformam-se em equipamentos complexos e funcionais. Essa é a vida de um montador de equipamentos elétricos. Com um diploma de ensino médio e um curso de qualificação profissional de aproximadamente 200 horas, esses profissionais entram no mercado com a capacidade de montar, testar e inspecionar equipamentos eletroeletrônicos. Um ano de experiência é suficiente para dominar o ofício. Trabalham em ambientes fechados, muitas vezes em turnos, e podem enfrentar posições desconfortáveis e exposição a ruídos e altas temperaturas. Mas, ao final do dia, há a satisfação de ver um projeto concluído e funcionando perfeitamente.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 8,483 profissionais que atuam como Montador de equipamentos elétricos (centrais elétricas), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,730 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,200, enquanto a mediana fica em R$ 2,730, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,297.80. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,834.27, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos montadores de equipamentos elétricos, embora variável, tende a cair na faixa de salários baixos a moderados no contexto brasileiro. No entanto, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e financeiro. Essa variação sugere que, com o tempo e experiência, os profissionais podem alavancar suas habilidades para alcançar remunerações mais elevadas, proporcionando uma melhor qualidade de vida.
O mercado de trabalho para montadores de equipamentos elétricos, especialmente aqueles ligados a centrais elétricas, está em alta no Brasil. Até julho de 2025, o saldo de contratações chegou a 1.082, um aumento expressivo de 976 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de apenas 106. Esses números refletem um crescimento significativo na demanda por profissionais qualificados nessa área.
Os setores que mais têm impulsionado essas contratações são, principalmente, aqueles ligados à construção civil e à geração de energia. A construção de estações e redes de distribuição de energia elétrica lidera com 634 novas vagas. Em segundo lugar, vem a construção de obras de arte especiais, com 346 vagas. A construção de barragens e represas para geração de energia elétrica também contribuiu, com 146 novas oportunidades. Menos expressivos, mas ainda relevantes, estão os serviços combinados de escritório e apoio administrativo, com 42 vagas, e as atividades de consultoria em gestão empresarial, com 28 vagas.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.