Montador de artefatos de couro (exceto roupas e calçados) (CBO 7653-15): Imagine que você tem a habilidade de transformar um simples pedaço de couro em uma bolsa elegante, uma carteira sofisticada ou qualquer outro acessório de couro. Essa é a magia dos montadores de artefatos de couro! Sem a necessidade de um diploma universitário, basta ter concluído entre a quarta e a sétima série do ensino fundamental e um bom senso de aprendizado prático no local de trabalho. Em cerca de um a dois anos, você estará pronto para enfrentar as demandas do dia a dia, trabalhando sozinho, mas sempre com a supervisão de um chefe atento. O ambiente de trabalho é tranquilo, dentro de uma fábrica, e o horário de trabalho é diurno, o que ajuda a manter um equilíbrio saudável entre vida profissional e pessoal.

• Preparar as máquinas, lendo e interpretando ordens técnicas e fichas de produção para definir a sequência de operações.
• Receber e preparar os materiais para costura e montagem, garantindo que tudo esteja em perfeitas condições.
• Montar artefatos, costurando e dando acabamento a cada peça, seguindo rigorosamente as normas de qualidade.
• Garantir a conformidade com as normas de segurança, higiene, saúde e meio ambiente durante todo o processo de produção.
• Trabalhar de forma individual, mas sempre em conformidade com as orientações e supervisão do chefe.
• Realizar tarefas no horário diurno, em um ambiente fechado e seguro, permitindo um equilíbrio entre trabalho e vida pessoal.

No Brasil, foram levantados 1,236 profissionais que atuam como Montador de artefatos de couro (exceto roupas e calçados), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,820.40 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,525.95, enquanto a mediana fica em R$ 1,820.40, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,202.45. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,970, demonstrando uma variação dentro da ocupação.

A remuneração dos montadores de artefatos de couro, que oscila entre R$ 1,525.95 e R$ 2,202.45, é considerada baixa no contexto brasileiro, onde salários abaixo de R$ 3,000.00 tendem a causar insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, permitindo que os trabalhadores busquem melhores oportunidades e aumentem seu rendimento ao longo do tempo.