O que faz um Moleiro de cereais (exceto arroz)?

Moleiro de cereais (exceto arroz) (CBO 8411-05): Imagine que você tem a habilidade de transformar simples grãos em farinha fina e aromática. Essa é a magia que acontece nas mãos dos moleiros de cereais. Para se tornar um moleiro, é necessário ter o ensino médio completo ou um curso na área, além de um período de experiência que varia de um a dois anos. Os moleiros trabalham em equipe, sob supervisão, em ambientes fechados e podem enfrentar altas temperaturas e ruídos intensos. Apesar dos desafios, a recompensa é grande: ver o resultado final de seu trabalho, que vai desde farinha de trigo até especiarias moídas, pronta para ser usada em inúmeras receitas.

  • Tratam e moem grãos, cereais, amêndoas e especiarias, garantindo a qualidade do produto final.
  • Controlam o processo de produção, ajustando os equipamentos conforme necessário.
  • Empacotam e armazenam os produtos acabados, assegurando que estejam prontos para uso.
  • Aplicam procedimentos de segurança, garantindo um ambiente de trabalho seguro e saudável.
  • Realizam manutenções preventivas e corretivas nos equipamentos, mantendo-os em boas condições.
  • Seguem normas e procedimentos técnicos, garantindo a consistência e a qualidade dos produtos.

Quanto ganha um Moleiro de cereais (exceto arroz) em Brasil?

Distribuição da remuneração

Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Brasil, cerca de 2,106 profissionais atuam como Moleiro de cereais (exceto arroz), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,914.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,484.00, a mediana atinge R$ 1,914.00, o terceiro quartil é de R$ 2,720.00, e o top 5% recebe R$ 6,538.00. Esses números ilustram a diversidade de ganhos dentro dessa ocupação, desde os valores mais baixos até os mais elevados.

A remuneração média de R$ 1,914.00 situa os Moleiros de cereais (exceto arroz) em uma faixa salarial que, embora não seja das mais altas, oferece uma certa estabilidade financeira para a maioria dos brasileiros. A grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5%, que chega a quase 350%, indica um bom potencial de crescimento profissional. Isso sugere que, com dedicação e experiência, é possível avançar significativamente na carreira, alcançando remunerações mais atrativas e proporcionando uma melhor qualidade de vida.