Moldador de plástico por injeção (CBO 8117-70): Imagine que você tem a habilidade de transformar simples grânulos de plástico em qualquer objeto que sua imaginação permita. Essa é a magia diária de um moldador de plástico por injeção. Para entrar nesse mundo, basta ter o ensino fundamental completo e participar de um curso básico de qualificação profissional de aproximadamente 200 horas. Em um ano, você estará pronto para enfrentar os desafios do ofício, que incluem trabalhar em ambientes fechados, sujeitos a altas temperaturas e ruídos intensos, e em turnos que podem variar entre diurno e noturno. Apesar das condições de trabalho, a sensação de ver suas criações tomar forma é algo que compensa todas as adversidades.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 43,616 profissionais que atuam como Moldador de plástico por injeção, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,186.28 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,869.06, enquanto a mediana fica em R$ 2,186.28, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,678.74. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,287.12, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,869.06 e R$ 2,678.74, a maioria dos moldadores de plástico por injeção no Brasil ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto nacional, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica uma margem de crescimento profissional, sugerindo que com experiência e habilidades adicionais, há oportunidades reais de melhorar a remuneração.
O mercado de trabalho para moldadores de plástico por injeção no Brasil registrou um saldo de 1.357 contratações até julho de 2025, uma redução de 761 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo foi de 2.118. Essa diminuição sugere que o setor está enfrentando desafios, possivelmente relacionados à economia global e às demandas de produção.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são, em primeiro lugar, a fabricação de artefatos de material plástico para usos industriais, com 460 novas vagas. Logo depois vem a fabricação de partes para calçados, com 250 vagas. A fabricação de artefatos de material plástico para outros usos não especificados anteriormente também se destaca, com 172 novas oportunidades. A fabricação de calçados de material sintético e a fabricação de outros brinquedos e jogos recreativos completam o top 5, com 153 e 110 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.