Moldador de corpos de prova em usinas de concreto (CBO 7153-10): Imagine que você é a peça-chave na fabricação de corpos de prova, aqueles testes que garantem a qualidade do concreto usado em grandes obras. Esses profissionais são verdadeiros artistas da engenharia civil, cortando e dobrando ferragens de lajes, montando armações e moldando corpos de prova. Para entrar nesse mundo, você precisa ter concluído entre a quarta e a sétima série do ensino fundamental e completar um curso básico de qualificação profissional com mais de 400 horas de duração. Após um a dois anos de experiência prática, você estará pronto para enfrentar os desafios do trabalho ao ar livre, muitas vezes exposto a materiais tóxicos, mas sempre supervisionado ocasionalmente.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 530 profissionais que atuam como Moldador de corpos de prova em usinas de concreto, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,200 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,889.80, enquanto a mediana fica em R$ 2,200, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,649.83. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,544.69, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
A remuneração dos moldadores de corpos de prova tende a ser vista como baixa no contexto brasileiro, já que a maioria dos trabalhadores nessa faixa salarial não está satisfeita. No entanto, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa variação sugere que, com o tempo e experiência, os profissionais podem alavancar suas habilidades para alcançar remunerações mais atrativas.
O mercado de trabalho para moldadores de corpos de prova em usinas de concreto no Brasil registrou um saldo de 16 contratações até julho de 2025, representando uma redução de 30 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de 46. Essa diminuição sugere que o setor está enfrentando desafios na geração de empregos, possivelmente refletindo mudanças na demanda por serviços de construção e infraestrutura.
Na análise dos setores que mais contrataram, a construção de edifícios destaca-se com 27 novas vagas. Em segundo lugar, atividades técnicas relacionadas à engenharia e arquitetura somaram 6 contratações. Obras de alvenaria, serviços de pintura de edifícios e fabricação de estruturas pré-moldadas de concreto armado completam o top 5, com 3 contratações cada. Esses dados indicam que a indústria da construção civil continua a ser um importante gerador de emprego para essa ocupação, embora com um ritmo mais lento.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.