Moldador, a máquina (CBO 7223-20): Imagine a cena: você está em uma fábrica de metalurgia, cercado por máquinas que parecem ter saído de um filme de ficção científica. É nesse cenário que os moldadores, a máquina, dão vida aos metais, transformando-os em peças únicas. Esses profissionais não precisam de diplomas universitários, apenas o ensino fundamental e um aprendizado prático que pode levar de um a dois anos. Durante esse período, eles dominam a arte de preparar a areia para moldagem e confeccionar moldes e machos para fundição. O trabalho é realizado em equipe, mas nem tudo são flores: além de trabalhar sob supervisão constante, eles enfrentam condições desafiadoras, como exposição a materiais tóxicos, ruídos intensos e altas temperaturas. Mas, no final do dia, a satisfação de ver suas criações tomar forma compensa todos os desafios.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 3,875 profissionais que atuam como Moldador, a máquina, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,758.50 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,140.60, enquanto a mediana fica em R$ 2,758.50, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,680.60. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 5,734.36, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração de um moldador, a máquina, geralmente oscila entre R$ 2,140.60 e R$ 3,680.60, situando-se em uma faixa que pode ser considerada baixa a moderada no contexto brasileiro. Embora a maioria dos profissionais nesta área possa encontrar a remuneração insatisfatória, há uma clara oportunidade de crescimento, especialmente quando comparado ao top 5%. Essa variação indica que, com dedicação e habilidades adicionais, é possível alcançar níveis de remuneração mais elevados, proporcionando uma melhor qualidade de vida.
O mercado de trabalho para moldadores a máquina no Brasil está passando por um momento de ajuste. Até julho de 2025, o saldo de contratações caiu para -88, uma redução de 148 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo era positivo em 60. Esses números refletem uma reversão significativa na dinâmica de emprego deste segmento.
No entanto, alguns setores continuam a mostrar sinais de vida. A fabricação de máquinas e equipamentos para a agricultura e pecuária lidera as contratações, com um saldo de 16. Logo atrás, a fabricação de ferramentas contribuiu com 9 novas vagas. Outros setores importantes são a fabricação de artefatos de material plástico para usos industriais, com 8 vagas, a fabricação de estruturas metálicas, com 6, e a fabricação de peças e acessórios para o sistema de freios de veículos automotores, com 5.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.