Modelista de roupas (CBO 3188-10): Imagine alguém capaz de transformar um simples pedaço de tecido em uma peça de moda que vai fazer sucesso nas passarelas. Essa pessoa existe e se chama modelista de roupas. Esses profissionais são verdadeiros artistas que usam suas habilidades para criar moldes que servem de base para a confecção de roupas, calçados e até mesmo móveis. Para se tornar um modelista, é necessário ter um curso técnico de nível médio na área do vestuário ou do mobiliário, além de pelo menos dois anos de experiência prática. Os modelistas trabalham em confecções e fabricas, geralmente em ambiente fechado e durante o horário diurno. Às vezes, podem enfrentar um pouco de estresse, especialmente quando há prazos apertados, mas a recompensa de ver suas criações ganharem vida é inestimável.

• Pesquisam segmentos de mercado para entender as últimas tendências e estilos de design.
• Desenvolvem protótipos de roupas, calçados e móveis, testando diferentes materiais e designs.
• Avaliam materiais para aquisição, garantindo que os produtos finais sejam de alta qualidade.
• Projetam móveis, interpretando desenhos e modelos, e elaborando desenhos de móveis e gabaritos em CAD e prancheta.
• Dimensionam componentes e especificam madeiras, derivados de madeira e acessórios para móveis.
• Especificam materiais para acabamento, como tintas e vernizes, garantindo que o produto final seja perfeito.
• Trabalham de forma individual, com supervisão ocasional, em ambientes fechados e durante o horário diurno.

No Brasil, foram levantados 5,431 profissionais que atuam como Modelista de roupas, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,150 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,168.91, enquanto a mediana fica em R$ 3,150, com o terceiro quartil chegando a R$ 4,815.85. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 8,700.25, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.

A remuneração de um modelista de roupas, que oscila entre R$ 2,168.91 e R$ 4,815.85, pode ser vista como modesta para a maioria dos brasileiros, já que salários acima de R$ 5,000 são considerados mais confortáveis. No entanto, a discrepância entre o primeiro quartil e o top 5% aponta para uma trajetória ascendente. Isso significa que, com dedicação e habilidade, os profissionais têm a chance de aumentar significativamente seus rendimentos ao longo da carreira.