Modelista de calçados (CBO 3188-15): Imagine alguém que tem a habilidade de transformar um simples pedaço de couro em um par de sapatos elegantes ou confortáveis. Essa pessoa é o modelista de calçados, um profissional que não só cria moldes, mas também pesquisa tendências de mercado, desenvolve protótipos e projeta designs inovadores. Para entrar nesse mundo, é necessário ter um curso técnico de nível médio na área do vestuário ou experiência equivalente. Com pelo menos dois anos de experiência prática, o modelista está apto a enfrentar as demandas do trabalho, que incluem trabalhar em ambientes fechados, geralmente de forma individual, com supervisão ocasional e em horário diurno. Às vezes, o trabalho pode ser estressante, especialmente quando há prazos apertados, mas a satisfação de ver seus designs ganharem vida é inegável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 1,650 profissionais que atuam como Modelista de calçados, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 4,137.27 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,708.35, enquanto a mediana fica em R$ 4,137.27, com o terceiro quartil chegando a R$ 6,324.31. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 9,596, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração de um Modelista de calçados, que oscila entre R$ 2,708.35 e R$ 6,324.31, é considerada confortável para a maioria dos brasileiros, situando-se acima da faixa de salários baixos. Ainda assim, a possibilidade de crescimento profissional é evidente, especialmente quando se compara o primeiro quartil ao top 5%. Essa amplitude sugere que há espaço para progressão salarial com o desenvolvimento de habilidades e experiência, proporcionando uma carreira promissora e recompensadora.
O mercado de trabalho para modelistas de calçados no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de contratações de 3, representando uma melhora significativa em relação ao saldo negativo de -6 no mesmo período do ano anterior. Isso reflete uma reversão na tendência de desligamentos para uma ligeira expansão no número de empregos, sinalizando uma possível recuperação na demanda por profissionais nesta área.
Os setores que mais têm contribuído para essas contratações são o comércio atacadista de calçados e a fabricação de artigos para viagem, bolsas e semelhantes, ambos com um saldo de 4. Em terceiro lugar, atividades de consultoria em gestão empresarial somam 3 novas vagas. A confecção de peças do vestuário e o comércio varejista de artigos de viagem completam a lista, com 2 contratações cada, mostrando uma diversificação nos setores que buscam profissionais qualificados.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.