Modelador de metais (fundição) (CBO 7211-15): Imagine que você tem a habilidade de transformar um simples bloco de metal em uma peça única, talvez uma engrenagem complexa ou um ornamento delicado. Essa é a magia dos modeladores de metais, que trabalham na fundição para criar ferramentas, dispositivos de usinagem e moldes metálicos. Para entrar nesse mundo, é necessário ter o ensino médio completo e passar por cursos de qualificação profissional, além de especialização em ferramentaria que dure mais de 400 horas. Três a quatro anos de experiência são essenciais para dominar completamente a arte. Os modeladores de metais trabalham em ambientes fechados, geralmente em turnos diurnos, e podem enfrentar posições desconfortáveis e ruídos intensos. Mas, ao final do dia, a satisfação de ver suas criações tomar forma é inegável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 1,795 profissionais que atuam como Modelador de metais (fundição), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,175.06 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,186.49, enquanto a mediana fica em R$ 3,175.06, com o terceiro quartil chegando a R$ 5,253.45. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 9,148.74, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos modeladores de metais (fundição) varia bastante, desde salários que podem ser considerados baixos até remunerações confortáveis e altas. A maioria dos profissionais nessa área ganha um salário que pode ser considerado modesto, mas há espaço para crescimento, especialmente para aqueles que buscam alcançar o topo da escala salarial. A diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há oportunidades claras de progressão e melhoria financeira com o tempo e a experiência.
O mercado de trabalho para modeladores de metais (fundição) no Brasil tem mostrado um quadro menos animador. Até julho de 2025, o saldo de contratações foi de -39, representando uma redução de 13 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de -26. Isso sugere que o setor está enfrentando desafios, com mais desligamentos do que contratações.
No entanto, alguns setores ainda estão trazendo algum alívio para o mercado. O comércio varejista de outros artigos de uso doméstico não especificados anteriormente lidera as contratações, com um saldo de 23. Logo atrás, o comércio atacadista de ferragens e ferramentas contribuiu com 6 novas vagas. Construção de edifícios, fabricação de artigos de metal para uso doméstico e pessoal, e produção de laminados de alumínio completam a lista, com saldos de 4, 3 e 3, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.