Moço de máquinas (marítimo e fluviário) (CBO 7827-20): Imagine-se navegando pelas águas calmas de um rio ou enfrentando as ondas do mar, com o zumbido constante de motores ao fundo. Essa é a vida de um moço de máquinas, um profissional que não apenas opera as máquinas de uma embarcação, mas também cuida delas, garantindo que tudo funcione como deveria. Com apenas o ensino fundamental e um curso básico de qualificação profissional, esses heróis anônimos passam de três a quatro anos aprendendo o ofício, antes de poderem realizar todas as tarefas com autonomia. Eles trabalham em equipe, sob supervisão, e enfrentam condições variadas, desde o sol escaldante até o calor intenso das praças de máquinas. Além disso, devem estar preparados para lidar com riscos de acidentes e exposição a materiais tóxicos, mas a recompensa de ver uma embarcação funcionando perfeitamente é inegável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 1.294 profissionais que atuam como Moço de máquinas (marítimo e fluviário), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,363.30 e uma carga horária de 50 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,642.70, enquanto a mediana fica em R$ 3,363.30, com o terceiro quartil chegando a R$ 4,815.28. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 7,056.21, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
Considerando as faixas salariais no Brasil, a remuneração dos moços de máquinas tende a variar entre níveis que podem ser considerados baixos a confortáveis, dependendo da posição dentro da escala salarial. A maioria dos profissionais nesta ocupação ganha um salário que pode não ser altamente satisfatório, mas oferece uma margem de crescimento. A diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para progressão salarial, incentivando a busca por qualificações e experiência que podem levar a melhores oportunidades.
Até julho de 2025, o saldo de contratações para moços de máquinas no setor marítimo e fluviário no Brasil somou 92, representando uma redução de 11 em relação ao mesmo período do ano anterior. Embora haja uma diminuição, o saldo ainda permanece positivo, sinalizando que o setor continua a gerar empregos, embora a taxa de crescimento tenha diminuído.
Os setores que mais contribuíram para essas contratações são, em primeiro lugar, as atividades do operador portuário, que adicionaram 34 novos postos de trabalho. Em segundo lugar, o transporte por navegação interior de carga e a navegação de apoio marítimo, ambos com 21 vagas. O transporte marítimo de cabotagem - Carga vem logo atrás, com 18 novas oportunidades, enquanto as atividades de agenciamento marítimo contribuíram com 9 vagas.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.