Moço de convés (marítimo e fluviário) (CBO 7827-15): Imagine-se navegando pelas águas calmas de um rio ou enfrentando as ondas bravias do mar, enquanto você é responsável por comandar uma pequena embarcação. Essa é a vida de um moço de convés, um profissional que, apesar de não ter um diploma universitário, precisa de um bom ensino fundamental e um curso básico de qualificação profissional. Três a quatro anos de experiência são suficientes para que ele possa realizar todas as tarefas com maestria. Os moços de convés trabalham em equipe, sob supervisão constante, e podem enfrentar situações desafiadoras, desde o calor intenso até o risco de acidentes. Mas, ao final do dia, a sensação de ter completado uma jornada no mar é inigualável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 3,936 profissionais que atuam como Moço de convés (marítimo e fluviário), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,661 e uma carga horária de 50 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,853.70, enquanto a mediana fica em R$ 3,661, com o terceiro quartil chegando a R$ 5,368.78. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 8,360.92, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração de um Moço de convés varia bastante, mas a maioria dos profissionais encontra-se em uma faixa salarial que proporciona uma qualidade de vida decente, embora não seja vista como alta. A diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e financeiro, incentivando os trabalhadores a buscar qualificações e experiência para ascender na carreira. Portanto, apesar de iniciar com salários modestos, a perspectiva de progresso é clara e promissora.
O mercado de trabalho para moços de convés no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de 249 contratações, representando uma redução de 42 em relação ao mesmo período do ano passado. Apesar da queda, o setor mantém um saldo positivo, sinalizando que a demanda por esses profissionais continua, embora com um ritmo mais lento.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são a navegação de apoio marítimo, com 89 novos postos de trabalho, seguida pelas atividades do operador portuário, que adicionaram 53 vagas. O transporte marítimo de cabotagem também se destaca, com 49 novas oportunidades. Construção de edifícios e locação de mão de obra temporária completam o top cinco, com 33 e 18 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.