Ministro de culto religioso (CBO 2631-05): Imagine alguém que passa seus dias entre orações, celebrações e a busca por um sentido maior na vida. Essa pessoa é o ministro de culto religioso, um profissional que, dependendo da tradição religiosa, pode ter uma formação acadêmica sólida ou estar mais ligado à transmissão oral. Em qualquer caso, a fé e o chamado pessoal são fundamentais. Suas atividades podem ocorrer em templos, igrejas, sinagogas, mosteiros, casas de santo, terreiros, aldeias indígenas, e até mesmo em universidades e escolas. A rotina é diversificada, indo desde a realização de rituais e celebrações até a orientação espiritual e a prática de vida contemplativa.

• Realizam liturgias, celebrações, cultos e ritos, conduzindo as cerimônias religiosas de acordo com as tradições específicas.
• Dirigem e administram comunidades, atuando como líderes espirituais e administrativos.
• Formam pessoas segundo preceitos religiosos, transmitindo ensinamentos e valores espirituais.
• Orientam pessoas, oferecendo apoio espiritual e conselhos.
• Realizam ação social na comunidade, promovendo projetos e iniciativas que beneficiem a comunidade local.
• Pesquisam a doutrina religiosa, estudando e interpretando textos sagrados e doutrinas.
• Praticam vida contemplativa e meditativa, dedicando-se ao autoconhecimento e à conexão espiritual.
• Preservam a tradição, mantendo vivas as práticas e crenças religiosas de gerações anteriores.

No Brasil, foram levantados 2,411 profissionais que atuam como Ministro de culto religioso, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,043.67 e uma carga horária de 38 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,977.66, enquanto a mediana fica em R$ 3,043.67, com o terceiro quartil chegando a R$ 5,406.55. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 13,750.10, demonstrando uma discrepância substancial entre os salários.

A remuneração de um ministro de culto religioso no Brasil tende a variar bastante, mas a maioria dos profissionais encontra-se em uma faixa salarial que, embora não seja vista como alta, oferece uma qualidade de vida decente. Ainda que a maioria esteja abaixo da linha que define uma remuneração confortável, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e financeiro, especialmente com dedicação e experiência.