Mestre (indústria têxtil e de confecções) (CBO 7601-25): Imagine um mundo onde cada fio de algodão, lã ou fibra sintética tem um destino específico, e há alguém que garante que tudo saia perfeito. Esse alguém é o mestre da indústria têxtil e de confecções. Esses profissionais são a alma da produção, coordenando e orientando equipes para garantir que cada passo do processo seja executado com precisão. Para chegar lá, é necessário ter concluído o ensino médio e completar um curso de qualificação profissional de mais de 400 horas. Além disso, é preciso ter entre três e quatro anos de experiência prática. Os mestres trabalham em ambientes fechados, muitas vezes expostos a ruídos intensos e materiais potencialmente tóxicos, mas o resultado final — tecidos e artigos de vestuário de alta qualidade — compensa todo o esforço.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 6,265 profissionais que atuam como Mestre (indústria têxtil e de confecções), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,700 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,450, enquanto a mediana fica em R$ 1,700, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,313.27. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 7,961.79, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos mestres na indústria têxtil e de confecções tende a variar bastante, situando-se majoritariamente em níveis que podem ser considerados baixos a moderados no contexto brasileiro. No entanto, a possibilidade de crescimento profissional é evidente, especialmente quando se observa a discrepância entre o primeiro quartil e o top 5%. Essa amplitude sugere que, com dedicação e desenvolvimento de habilidades, há espaço para aumentos significativos no salário ao longo da carreira.
O mercado de trabalho para mestres na indústria têxtil e de confecções no Brasil está vivendo um momento de expansão. Até julho de 2025, o saldo de contratações chegou a 240, um aumento expressivo de 232 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era apenas 8. Esses números refletem uma clara tendência de crescimento na contratação de profissionais especializados nesta área.
Os setores que mais têm contribuído para este crescimento são variados, mas alguns se destacam. A fabricação de produtos de panificação industrial lidera com 34 novas contratações. Logo atrás, a fabricação de móveis com predominância de madeira e a confecção de peças do vestuário, ambas com 18 e 17 contratações, respectivamente. A fabricação de sorvetes e outros gelados comestíveis também contribuiu com 17 novas vagas, seguida pela fabricação de conservas de frutas, com 16 contratações. Esses dados mostram uma diversificação nos setores que buscam profissionais qualificados para atuar na indústria têxtil e de confecções.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.