Mestre (indústria de máquinas e outros equipamentos mecânicos) (CBO 7202-15): Imagine ser o condutor de uma orquestra industrial, onde cada membro da equipe toca sua parte para criar uma sinfonia de metal e movimento. Essa é a vida de um mestre na indústria de máquinas e equipamentos mecânicos. Para entrar nessa sinfonia, você precisa ter o ensino médio completo e um curso de formação profissional, além de cinco anos de experiência para afinar sua batuta. Os mestres atuam em ambientes fechados, muitas vezes em turnos diurnos e noturnos, e podem enfrentar situações de estresse constante. Mas, quando tudo está em sincronia, a sensação de ver a produção fluir é inigualável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 7,867 profissionais que atuam como Mestre (indústria de máquinas e outros equipamentos mecânicos), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 6,500 e uma carga horária de 45 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 4,287.80, enquanto a mediana fica em R$ 6,500, com o terceiro quartil chegando a R$ 9,581.60. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 15,987.80, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração desses mestres varia bastante, mas a maioria dos profissionais encontra-se em uma faixa que proporciona uma qualidade de vida confortável, acima de R$ 5,000. Ainda assim, há espaço para crescimento, já que a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% é considerável. Isso sugere que, com dedicação e habilidades adicionais, os mestres podem alavancar suas carreiras para alcançar remunerações mais altas, que são vistas como atrativas no mercado de trabalho brasileiro.
O mercado de trabalho para mestres na indústria de máquinas e equipamentos mecânicos no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de contratações de -372, uma redução de 54 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de -318. Esses números mostram uma tendência de diminuição nas contratações, indicando possíveis desafios econômicos ou ajustes na demanda por esses profissionais.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são, em primeiro lugar, as obras de montagem industrial, com um saldo de 23. Logo atrás, com 12, estão as outras obras de engenharia civil. Em terceiro lugar, com 4, aparecem tanto a manutenção e reparação de outras máquinas e equipamentos para usos industriais quanto a fabricação de motores e turbinas. Os serviços de engenharia completam a lista com 3 vagas. Esses dados sugerem que, mesmo em um cenário desafiador, há áreas específicas que continuam a oferecer oportunidades de emprego para mestres.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.