Mestre (indústria de madeira e mobiliário) (CBO 7701-05): Imagine a cena: você está em uma fábrica de madeira e mobiliário, cercado por serras vibrantes, martelos e tábuas de madeira. Nesse cenário, há um líder que coordena tudo, desde a aquisição de equipamentos até a supervisão da produção. Esse é o mestre da indústria de madeira e mobiliário. Para chegar a esse cargo, é necessário ter pelo menos o ensino médio completo ou um curso técnico na área, além de três a quatro anos de experiência prática no chão de fábrica. Esses profissionais trabalham em ambientes fechados, muitas vezes sujeitos a ruídos intensos e pressões de prazos, mas a satisfação de ver um produto finalizado compensa todo o esforço.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 7,563 profissionais que atuam como Mestre (indústria de madeira e mobiliário), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,581.60 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,603.39, enquanto a mediana fica em R$ 3,581.60, com o terceiro quartil chegando a R$ 4,956.86. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 8,777.52, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos mestres na indústria de madeira e mobiliário tende a ser vista como modesta para a maioria dos brasileiros, situando-se entre os salários considerados baixos e confortáveis. No entanto, a possibilidade de crescimento profissional é evidente, dada a discrepância entre o primeiro quartil e o top 5%. Essa amplitude sugere que, com dedicação e habilidades aprimoradas, há espaço para aumentos significativos no salário ao longo da carreira.
O mercado de trabalho para mestres na indústria de madeira e mobiliário no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de -386 contratações, representando uma melhora de 73 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo estava em -459. Apesar de ainda ser negativo, este número sugere uma lenta recuperação no setor, que tem enfrentado desafios significativos nos últimos anos.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são, em primeiro lugar, obras de alvenaria, com 7 novos postos de trabalho. Logo atrás, o comércio varejista de madeira e artefatos adicionou 6 vagas. Em terceiro lugar, com 4 vagas cada, estão a limpeza em prédios e em domicílios e o comércio varejista de pedras para revestimento. Por fim, atividades de apoio à agricultura não especificadas anteriormente somaram 2 novas oportunidades de emprego.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.