Mestre (indústria de celulose, papel e papelão) (CBO 8301-05): Imagine que você está no coração da floresta industrial, onde árvores se transformam em folhas de papel e rolos de celulose. Os mestres da indústria de celulose, papel e papelão são os condutores desse processo mágico. Com um ensino médio e um curso técnico na área, eles passam cerca de cinco anos afinando suas habilidades para dominar a arte de transformar madeira em papel. Esses profissionais trabalham em ambientes fechados ou ao ar livre, muitas vezes em turnos diurnos ou noturnos, enfrentando situações que podem incluir exposição a altas temperaturas, ruídos intensos e até mesmo materiais tóxicos. Mas, apesar dos desafios, eles garantem que tudo saia perfeito, desde a qualidade do produto até a preservação do meio ambiente.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 2,434 profissionais que atuam como Mestre (indústria de celulose, papel e papelão), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 5,966.66 e uma carga horária de 45 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 3,754.82, enquanto a mediana fica em R$ 5,966.66, com o terceiro quartil chegando a R$ 10,271.60. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 16,880.70, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 3,754.82 e R$ 10,271.60, a maioria desses mestres encontra-se em uma faixa salarial que proporciona uma qualidade de vida confortável, mas com espaço para aspirações maiores. A considerável distância entre o primeiro quartil e o top 5% aponta para oportunidades de crescimento profissional, sugerindo que com dedicação e habilidades adicionais, é possível alcançar remunerações mais elevadas e atrativas.
O mercado de trabalho para mestres na indústria de celulose, papel e papelão no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de -95 contratações, representando uma melhoria de 57 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo estava em -152. Embora o número ainda seja negativo, esta redução na taxa de desligamentos em comparação com as contratações sinaliza uma lenta recuperação no setor.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são o comércio varejista de madeira e artefatos, com 7 novas vagas, seguido pela fabricação de laminados planos e tubulares de material plástico, que adicionou 5 oportunidades. A fabricação de embalagens de cartolina e papel-cartão também se destaca, com 3 novas vagas. Além disso, a coleta de resíduos não perigosos e o comércio atacadista de embalagens completam a lista, ambas com 2 novas vagas.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.