Mestre (indústria de automotores e material de transportes) (CBO 7202-10): Imagine ser o condutor de uma orquestra, mas em vez de notas musicais, você coordena a sinfonia de peças e equipamentos que se transformam em veículos e máquinas. Esses mestres são os verdadeiros maestros da produção industrial, supervisionando equipes e garantindo que tudo saia conforme o planejado. Para chegar lá, é preciso ter o ensino médio completo e passar por um curso de formação profissional, além de acumular cerca de cinco anos de experiência prática. Trabalham em ambientes fechados, muitas vezes em turnos diurnos e noturnos, e podem enfrentar situações de estresse constante, especialmente quando as metas de produção apertam. Mas, no final do dia, ver o resultado do esforço conjunto é recompensador.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 7,537 profissionais que atuam como Mestre (indústria de automotores e material de transportes), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 7,530.61 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 4,930.73, enquanto a mediana fica em R$ 7,530.61, com o terceiro quartil chegando a R$ 11,277.90. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 17,866.80, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos mestres na indústria de automotores e material de transportes é bastante satisfatória para a maioria dos brasileiros, já que a maioria dos salários está acima de R$ 5,000.00, considerada uma remuneração confortável. Ainda há espaço para crescimento profissional, visto que a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% é significativa, sugerindo que com dedicação e habilidades adicionais, os profissionais podem alcançar remunerações mais elevadas.
O mercado de trabalho para mestres na indústria de automotores e material de transporte no Brasil registrou um saldo de -439 contratações até julho de 2025, uma redução de 91 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo foi de -348. Essa diminuição sugere que o setor enfrenta desafios significativos, com menos contratações do que desligamentos, refletindo possivelmente a conjuntura econômica atual.
Os setores que mais contribuíram para as contratações, embora de forma modesta, foram a montagem de estruturas metálicas, com um saldo de 3, seguido pela fabricação de alimentos para animais e o comércio varejista de combustíveis para veículos automotores, ambos com um saldo de 2. A fabricação de outros produtos de metal e a carga e descarga também se destacaram com o mesmo saldo, mostrando que mesmo com a retração geral, alguns nichos específicos ainda apresentam alguma atividade de contratação.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.