Mestre fluvial (CBO 3412-15): Imagine ser o capitão de uma embarcação navegando pelos rios e canais do Brasil. Essa é a vida de um mestre fluvial, que não apenas navega, mas também coordena toda a tripulação e garante que a embarcação esteja em perfeitas condições. Para chegar a esse posto, é necessário ter o ensino fundamental completo, além de um curso básico de qualificação com mais de 400 horas. Mas a verdadeira magia acontece depois de cinco anos de experiência prática no mar. Esses profissionais enfrentam condições de trabalho desafiadoras, incluindo longas jornadas em alto-mar, exposição ao sol e ao vento, e a tensão constante de garantir a segurança de todos a bordo.

• Navegam, atracam e desatracam embarcações, garantindo que todas as operações sejam realizadas com segurança.
• Gerenciam a tripulação, coordenando as atividades de todos os membros da equipe.
• Operam equipamentos de embarcação, mantendo-os em funcionamento e realizando manutenções quando necessário.
• Monitoram a carga e descarga da embarcação, garantindo que tudo seja feito de acordo com as normas de segurança.
• Controlam o embarque e desembarque de passageiros, assegurando que todos estejam seguros durante todo o processo.
• Registram dados da embarcação, mantendo registros precisos de todas as operações e atividades.
• Supervisionam a manutenção de embarcações, garantindo que todas as embarcações estejam em boas condições.
• Administram recursos materiais e financeiros, cuidando dos gastos e dos suprimentos necessários para a operação da embarcação.

No Brasil, foram levantados 683 profissionais que atuam como Mestre fluvial, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 4,111.10 e uma carga horária de 47 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,110.53, enquanto a mediana fica em R$ 4,111.10, com o terceiro quartil chegando a R$ 5,380.42. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 9,614.69, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.

A remuneração de mestre fluvial varia de maneira que a maioria dos profissionais encontra-se em uma faixa que proporciona uma qualidade de vida razoável, mas não é vista como alta. No entanto, a possibilidade de crescimento profissional é evidente, dada a considerável diferença entre o primeiro quartil e o top 5%. Essa amplitude sugere que, com o tempo e experiência, há espaço para aumentos significativos no salário, tornando a carreira promissora para aqueles dispostos a investir nela.