Mestre de soldagem (CBO 7201-40): Imagine uma fábrica de metal onde cada peça precisa ser unida com precisão e força. É aqui que entra o mestre de soldagem, o líder que coordena, orienta e treina equipes de trabalho, garantindo que cada processo de usinagem, conformação e tratamento de metais seja executado com excelência. Para chegar a esse cargo, é necessário ter um curso de formação profissional equivalente ao ensino médio completo, além de cinco anos de experiência prática. Esses profissionais atuam em indústrias de fabricação de máquinas e veículos, supervisionando equipes de chão de fábrica, em turnos diurnos ou noturnos. Eles enfrentam desafios como trabalhar em posições desconfortáveis, sob pressão e em altas temperaturas, mas o resultado final de uma produção eficiente e segura compensa todas as dificuldades.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, cerca de 3,750 profissionais atuam como Mestre de soldagem, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 5,033.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 3,353.00, a mediana atinge R$ 5,033.00, o terceiro quartil é de R$ 6,744.00, e o top 5% recebe R$ 10,861.00. Esses números revelam uma variação considerável de ganhos dentro da ocupação, desde salários modestos até remunerações bastante atrativas.
A remuneração média de R$ 5,033.00 coloca os Mestres de soldagem em uma faixa de remuneração confortável para a maioria dos brasileiros. A grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica um bom potencial de crescimento profissional, sugerindo que, com o tempo e experiência, é possível alcançar remunerações muito satisfatórias. Isso faz da soldagem uma área profissional que, além de técnica, oferece oportunidades de ascensão financeira.