Mestre de siderurgia (CBO 8201-05): Imagine-se no coração de uma fábrica de aço, onde toneladas de metal são transformadas em produtos que constroem nossa sociedade. Os mestres de siderurgia são os condutores desse processo, supervisionando equipes, controlando processos de produção e administrando metas e resultados. Para entrar nesse mundo de altas temperaturas e intensos processos industriais, é necessário ter o ensino médio completo e cursos técnicos em siderurgia ou áreas relacionadas. Com um a dois anos de experiência prática, esses profissionais estão prontos para enfrentar os desafios de um ambiente de trabalho que pode ser tanto fechado quanto ao ar livre, com turnos que variam entre dia e noite. Além disso, eles lidam com situações de estresse e alturas consideráveis, além de estar expostos a materiais tóxicos, radiação, ruído intenso e temperaturas extremamente elevadas.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 1,106 profissionais que atuam como Mestre de siderurgia, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 8,723.34 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 5,796.42, enquanto a mediana fica em R$ 8,723.34, com o terceiro quartil chegando a R$ 11,760.30. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 16,069.40, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
Os mestres de siderurgia no Brasil têm uma remuneração que se enquadra na faixa de salários confortáveis, acima de R$ 5,000.00, o que geralmente proporciona uma melhor qualidade de vida. No entanto, a margem de crescimento é notável, especialmente quando comparado ao primeiro quartil, o que indica que há espaço para progressão salarial com experiência e habilidades adicionais. Essa oportunidade de crescimento pode ser um incentivo para quem busca estabilidade financeira e desafios profissionais.
O mercado de trabalho para mestres de siderurgia no Brasil até julho de 2025 mostra um saldo de contratações de -39, representando uma melhora de 26 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de -65. Apesar de ainda estar no vermelho, este dado sugere uma lenta recuperação na demanda por profissionais desta área, que é crucial para a indústria pesada do país.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são a fabricação de outros produtos de metal não especificados anteriormente e a produção de ferro-gusa, ambos com um saldo de 3. Logo atrás, com um saldo de 2, estão o fornecimento de alimentos preparados preponderantemente para consumo domiciliar, a fundição de metais não ferrosos e suas ligas, e a fabricação de laminados planos e tubulares de material plástico. Esses setores estão ajudando a impulsionar a demanda por mestres de siderurgia, embora de forma modesta.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.