Mestre de produção química (CBO 8101-10): Imagine um mundo onde a magia da química se transforma em produtos indispensáveis para nossa vida cotidiana. Essa é a realidade dos mestres de produção química, profissionais que supervisionam e gerenciam processos complexos de produção química e petroquímica. Para entrar nesse universo, é necessário ter um curso técnico de nível médio na área de química, além de pelo menos cinco anos de experiência prática. Esses profissionais trabalham em ambientes variados, desde laboratórios fechados até áreas ao ar livre, enfrentando desafios como exposição a materiais tóxicos, ruído intenso e altas temperaturas. Apesar dos desafios, eles são os verdadeiros condutores que garantem que tudo funcione conforme o planejado, mantendo a qualidade e a segurança em cada etapa.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 5,607 profissionais que atuam como Mestre de produção química, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 6,193 e uma carga horária de 45 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 4,008.69, enquanto a mediana fica em R$ 6,193, com o terceiro quartil chegando a R$ 9,752.32. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 17,848.30, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração de mestre de produção química no Brasil é bastante satisfatória para a maioria dos brasileiros, já que a maioria dos salários se enquadra acima de R$ 5,000.00, considerado um nível confortável. Ainda há espaço para crescimento profissional, visto que a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% é significativa, sugerindo que com dedicação e experiência, os profissionais podem alcançar remunerações bastante atrativas.
O mercado de trabalho para mestres de produção química no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de -309, indicando uma redução de 70 contratações em comparação ao mesmo período do ano anterior. Essa diminuição sugere que o setor químico está enfrentando desafios na geração de empregos, com menos contratações do que desligamentos.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são a fabricação de medicamentos alopáticos para uso humano, com seis novas vagas, seguida pela fabricação de produtos de limpeza e polimento, com cinco. O comércio atacadista de defensivos agrícolas, adubos, fertilizantes e corretivos do solo, juntamente com o comércio atacadista de embalagens, e a fabricação de álcool, completam o top cinco, todos com três vagas cada.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.