Mestre de linhas (ferrovias) (CBO 7102-10): Imagine que você está no comando de uma operação crucial para o transporte de cargas e passageiros. Como mestre de linhas, você é o responsável por garantir que tudo funcione como a engrenagem perfeita de um relógio suíço. Com um ensino fundamental e uma qualificação profissional de até 400 horas, além de cinco anos de experiência, você supervisiona equipes, elabora documentação técnica e controla recursos produtivos. Seu dia a dia é uma mistura de planejamento, inspeção de qualidade e orientação sobre segurança, tudo isso sob o sol escaldante ou dentro de um veículo. Prepare-se para trabalhar sob pressão, lidando com ruído intenso, poeira e radiação solar, mas saiba que o resultado é uma infraestrutura ferroviária sólida e eficiente.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 675 profissionais que atuam como Mestre de linhas (ferrovias), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 4,019.64 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 3,115.45, enquanto a mediana fica em R$ 4,019.64, com o terceiro quartil chegando a R$ 5,685.20. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 10,133, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos mestres de linhas (ferrovias) varia de maneira que a maioria dos profissionais ganha um salário que pode ser considerado confortável no contexto brasileiro, já que remunerações acima de R$ 5,000.00 são vistas como proporcionando uma melhor qualidade de vida. No entanto, a margem de crescimento é claramente evidente, com a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indicando oportunidades para avanço profissional e aumento salarial. Isso sugere que, com dedicação e experiência, há espaço para ascensão na carreira.
O mercado de trabalho para mestres de linhas de ferrovias no Brasil registrou um saldo de -26 contratações até julho de 2025, representando uma queda de 34 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de 8. Essa redução sugere um cenário menos favorável para profissionais dessa área, refletindo possivelmente mudanças nos investimentos e demanda por serviços ferroviários.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações de mestres de linhas são, em primeiro lugar, as obras de alvenaria, com 8 novas vagas. Logo atrás, a construção de edifícios adicionou 6 postos de trabalho, seguido pela locação de mão de obra temporária, que trouxe 5 novas oportunidades. O comércio atacadista de máquinas e equipamentos para uso industrial, além de partes e peças, contribuiu com 3 vagas, enquanto a construção de obras de arte especiais adicionou 2 novas posições.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.