Mestre de fundição (CBO 7201-25): Imagine que você está no coração de uma fábrica, onde o calor é intenso e o zumbido das máquinas é constante. É aqui que os mestres de fundição entram em ação, coordenando equipes e garantindo que cada peça de metal saia perfeita. Para chegar lá, é preciso ter um curso de formação profissional equivalente ao ensino médio e, em média, cinco anos de experiência prática. Esses profissionais trabalham em turnos diurnos ou noturnos, supervisionando diretamente uma equipe de trabalhadores de chão de fábrica, e podem enfrentar situações de estresse e exposição a altas temperaturas e ruídos intensos. Apesar dos desafios, a sensação de ver uma peça de metal tomar forma é inigualável.

• Coordenam e orientam equipes de trabalho, garantindo que todas as etapas de produção sejam seguidas corretamente.
• Organizam equipamentos e estruturam arranjos físicos, preparando o ambiente de trabalho para a produção.
• Monitoram processos de usinagem, conformação e tratamento de metais, garantindo a qualidade do produto final.
• Gerenciam recursos materiais e monitoram normas de qualidade, assegurando que todas as etapas sejam cumpridas conforme os padrões estabelecidos.
• Garantem a programação da produção, dimensionando a disponibilidade dos equipamentos e definindo a equipe necessária.
• Coordinam ações voltadas para a segurança do trabalho e o meio ambiente, implementando medidas preventivas e de controle.
• Elaboram documentação técnica, registrando todas as etapas e verificações importantes durante o processo de produção.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Brasil, cerca de 2,560 profissionais atuam como Mestre de fundição, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 5,360.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 3,919.00, a mediana atinge R$ 5,360.00, o terceiro quartil é de R$ 7,722.00, e o top 5% recebe R$ 14,243.00. Esses números dão uma boa ideia da variação de ganhos dentro dessa ocupação.

Com uma mediana de R$ 5,360.00, a remuneração é considerada confortável para a maioria dos brasileiros, permitindo uma boa qualidade de vida. A grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5%, que chega a mais de 263%, indica que há um vasto espaço para crescimento profissional. Isso significa que, com tempo e dedicação, os mestres de fundição podem esperar aumentos substanciais em seus rendimentos ao longo de suas carreiras.