O que faz um Mestre de ferramentaria?

Mestre de ferramentaria (CBO 7201-15): Imagine a fábrica de metal como um reino, onde cada peça precisa ser cortada, moldada e combinada com precisão. No centro desse universo está o mestre de ferramentaria, o rei da usinagem, conformação e tratamento de metais. Esses profissionais são responsáveis por coordenar, orientar e treinar equipes de trabalho, garantindo que cada etapa da produção seja executada com perfeição. Para chegar a esse posto, é necessário ter um curso de formação profissional equivalente ao ensino médio completo, além de cinco anos de experiência prática. Trabalham em ambientes fechados, muitas vezes em turnos diurnos e noturnos, enfrentando situações que podem ser desconfortáveis e estressantes, mas que resultam em produtos de alta qualidade.

  • Coordena e orienta equipes de trabalho em processos de usinagem, conformação e tratamento de metais.
  • Organiza equipamentos e estrutura arranjos físicos para otimizar a produção.
  • Garante a programação da produção, dimensionando a disponibilidade dos equipamentos e definindo a equipe necessária.
  • Gerencia recursos materiais e monitora procedimentos e normas do sistema de qualidade da empresa.
  • Coordena ações voltadas para o meio ambiente e segurança do trabalho.
  • Elabora documentação técnica para registrar e controlar as operações de produção.

Quanto ganha um Mestre de ferramentaria em Brasil?

Distribuição da remuneração

Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Brasil, cerca de 1,032 profissionais atuam como Mestre de ferramentaria, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 7,677.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 4,813.00, a mediana atinge R$ 7,677.00, o terceiro quartil é de R$ 11,236.00, e o top 5% recebe R$ 16,905.00. Esses números revelam uma faixa salarial que varia consideravelmente, refletindo a diversidade de experiências e habilidades dentro da profissão.

A remuneração média de R$ 7,677.00 coloca os Mestres de ferramentaria em uma faixa de remuneração confortável, permitindo uma boa qualidade de vida para a maioria dos brasileiros. A grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há um potencial significativo de crescimento profissional. Isso sugere que, com o tempo e a aquisição de novas competências, os profissionais podem aspirar a remunerações bastante atrativas, tornando a carreira uma opção atraente para quem busca evolução no setor.