Mestre de alto-forno (CBO 8201-15): Imagine-se no coração de uma fábrica de aço, onde o calor é tão intenso que você poderia derreter chocolate só de olhar. É nesse cenário que os mestres de alto-forno entram em ação, supervisionando equipes e controlando processos de produção siderúrgica. Para chegar lá, é preciso ter o ensino médio completo e cursos técnicos em siderurgia, além de um a dois anos de experiência prática. Esses profissionais trabalham em turnos, enfrentando altas temperaturas e ruídos intensos, mas também têm a satisfação de ver o aço fluir como arte líquida. Eles são a ponte entre a teoria e a prática, garantindo que tudo funcione conforme o planejado e que a segurança esteja sempre em primeiro lugar.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 654 profissionais que atuam como Mestre de alto-forno, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 7,567.37 e uma carga horária de 41 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 4,920.84, enquanto a mediana fica em R$ 7,567.37, com o terceiro quartil chegando a R$ 9,790.26. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 13,438.20, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
Os mestres de alto-forno recebem uma remuneração que, em sua maioria, pode ser considerada confortável no contexto brasileiro, já que a maioria dos salários está acima de R$ 5,000.00. No entanto, a margem de crescimento é claramente visível, especialmente quando comparado ao primeiro quartil e ao top 5%. Essa variação indica que há espaço para progressão salarial, incentivando os profissionais a buscar mais experiência e qualificações para alcançar níveis mais elevados de remuneração.
O mercado de trabalho para mestres de alto-forno no Brasil até julho de 2025 mostra um saldo de contratações de -22, representando uma melhora de 17 em comparação com o mesmo período do ano passado, quando o saldo era de -39. Embora o número ainda seja negativo, sinalizando mais desligamentos que contratações, a tendência mostra uma recuperação gradual na ocupação.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações de mestres de alto-forno são bastante diversificados. Promoção de vendas, produção de alumínio e suas ligas em formas primárias, fabricação de cal e gesso, fundição de ferro e aço, e padarias e confeitarias com predominância de revenda, todos somam um saldo de 1 contratação cada. Esses números, embora modestos, indicam uma demanda em diferentes áreas industriais e comerciais.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.