Mestre de Construção Naval (CBO 7202-05): Imagine estar no comando de uma equipe que constrói verdadeiros gigantes dos mares, desde pequenas embarcações até enormes navios de carga. Esses mestres não só supervisionam a equipe, mas também garantem que tudo esteja em ordem, desde a documentação técnica até a segurança do trabalho. Para chegar lá, é preciso ter o ensino médio completo e um curso de formação profissional, além de pelo menos cinco anos de experiência prática. Trabalhar ao ar livre durante o dia, em equipe e às vezes sob pressão, é parte do pacote. Mas a recompensa de ver um navio pronto para zarpar é inegável.

• Supervisionam equipes de trabalho na produção e montagem de equipamentos navais.
• Elaboram e seguem documentação técnica, incluindo relatórios, cronogramas de produção e manuais de operação.
• Controlam recursos e processos da produção, garantindo a eficiência e a qualidade.
• Desenvolvem novos fornecedores e equipes de trabalho, fortalecendo a rede de colaboração.
• Prestam assessoria para o estabelecimento de políticas e metas da empresa, contribuindo para a gestão estratégica.
• Coordenam ações voltadas para o meio ambiente e segurança do trabalho, garantindo que todas as atividades sejam realizadas de maneira sustentável e segura.

No Brasil, foram levantados 857 profissionais que atuam como Mestre (construção naval), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 8,252.46 e uma carga horária de 48 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 5,412, enquanto a mediana fica em R$ 8,252.46, com o terceiro quartil chegando a R$ 11,312.40. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 19,358, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.

A remuneração de mestre em construção naval, que oscila entre R$ 5,412 e R$ 11,312.40, é considerada confortável e até mesmo atrativa para a maioria dos brasileiros, já que supera a faixa de insatisfação e alcança níveis que proporcionam uma melhor qualidade de vida. Ainda mais encorajador é o potencial de crescimento, visto que a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% é significativa, sugerindo que há espaço para ascensão e melhores oportunidades financeiras à medida que os profissionais ganham experiência e habilidades.