Mestre (afiador de ferramentas) (CBO 7201-05): Imagine uma fábrica de metal onde cada peça precisa ser cortada, moldada e polida com precisão milimétrica. Nesse cenário, o mestre (afiador de ferramentas) é o rei da usinagem, garantindo que todas as ferramentas estejam afiadas e prontas para o trabalho. Para chegar lá, ele precisa de um ensino médio completo e um curso de formação profissional, além de pelo menos cinco anos de experiência prática. Trabalha em ambientes fechados, muitas vezes em turnos diurnos ou noturnos, supervisionando equipes de trabalhadores de chão de fábrica. Às vezes, o trabalho pode ser estressante e exigir posições desconfortáveis, mas o resultado final — peças de metal perfeitamente acabadas — é a recompensa.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 367 profissionais que atuam como Mestre (afiador de ferramentas), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 4,303.20 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,977, enquanto a mediana fica em R$ 4,303.20, com o terceiro quartil chegando a R$ 6,670.79. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 11,238.40, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração de um Mestre (afiador de ferramentas) no Brasil tende a ser considerada confortável, já que a maioria dos profissionais ganha acima de R$ 5,000.00. No entanto, a faixa salarial sugere que há espaço para crescimento, especialmente para aqueles que buscam alcançar os níveis mais altos de remuneração. A diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que com dedicação e habilidade, é possível aumentar significativamente o rendimento financeiro nesta profissão.
O mercado de trabalho para mestres afiadores de ferramentas no Brasil tem mostrado uma reviravolta impressionante. Até julho de 2025, o saldo de contratações subiu para 29, um aumento de 56 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo era negativo (-27). Essa transformação reflete uma recuperação significativa na demanda por esses profissionais.
Os serviços de engenharia são os grandes responsáveis por essa melhoria, com um saldo de 10 contratações. Logo atrás, com 9 vagas, estão os serviços especializados para construção não especificados anteriormente. A construção de edifícios também contribuiu positivamente, com 8 novas oportunidades. Os serviços de usinagem, torneiria e solda, além das obras de alvenaria, completam a lista dos setores que mais contrataram, com 3 e 2 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.