Médico radiologista intervencionista (CBO 2253-55): Esses profissionais são verdadeiros heróis modernos, especializados em usar a tecnologia para diagnosticar e tratar doenças de maneira minimamente invasiva. Após concluir a graduação em Medicina e passar por um período de experiência que varia de um a dois anos, eles se tornam especialistas em procedimentos que antes exigiam cirurgias complexas. Suas jornadas são tão variadas quanto imprevisíveis, podendo incluir desde consultas de rotina até intervenções de emergência. Eles trabalham em ambientes fechados, muitas vezes em turnos irregulares, e enfrentam situações que podem ser fisicamente desafiadoras e emocionalmente estressantes. No entanto, a recompensa de salvar vidas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes faz de cada dia uma aventura.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 224 profissionais que atuam como Médico radiologista intervencionista, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 11,948.90 e uma carga horária de 23 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 8,393.65, enquanto a mediana fica em R$ 11,948.90, com o terceiro quartil chegando a R$ 16,207.80. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 19,903.50, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração de um médico radiologista intervencionista é claramente superior à média brasileira, situando-se em uma faixa que proporciona uma boa qualidade de vida. Ainda que a maioria dos profissionais nesta área já esteja bem remunerada, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% sugere que há espaço para crescimento profissional e financeiro. Essa perspectiva positiva pode encorajar muitos a buscar aperfeiçoamento contínuo e especializações adicionais.
O mercado de trabalho para médicos radiologistas intervencionistas no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de contratações de -3, representando uma queda de 27 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de 24. Essa redução sugere que o setor está enfrentando desafios na geração de empregos, possivelmente refletindo mudanças nos modelos de cuidado de saúde ou na demanda por esses profissionais.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são variados, mas a atividade de atenção ambulatorial não especificada anteriormente lidera com um saldo de 2. Embora outros setores como UTI móvel e atividades de apoio à gestão de saúde tenham saldos neutros, a área de atendimento em pronto-socorro e unidades hospitalares para urgências apresenta um saldo negativo de -5, indicando uma possível retração nesse segmento específico.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.