Médico otorrinolaringologista (CBO 2252-75): Esses profissionais são os heróis dos nossos ouvidos, narinas e gargantas. Formados em medicina e credenciados pelo Conselho Regional de Medicina (CRM), eles passam por um período de um a dois anos de experiência profissional antes de poder exercer plenamente suas funções. No entanto, para aqueles que optam por trabalhar no Programa de Estratégia de Saúde da Família, a experiência prévia não é necessária. Os médicos otorrinolaringologistas trabalham em ambientes fechados, muitas vezes por conta própria, e lidam com horários de trabalho irregulares. Eles enfrentam situações estressantes e, às vezes, estão expostos a materiais potencialmente perigosos, mas o prazer de ajudar pessoas a recuperarem sua audição ou respiração normal faz tudo valer a pena.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 901 profissionais que atuam como Médico otorrinolaringologista, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 9,366.68 e uma carga horária de 27 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 5,978.98, enquanto a mediana fica em R$ 9,366.68, com o terceiro quartil chegando a R$ 12,801.20. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 19,501.20, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
Os salários de Médicos otorrinolaringologistas estão claramente acima da média brasileira, situando-se em uma faixa que proporciona uma boa qualidade de vida. Ainda assim, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, sugerindo que com dedicação e experiência, os médicos podem alavancar suas carreiras financeiramente. Essa margem de crescimento é um ponto positivo para quem busca estabilidade e oportunidades de progresso na carreira.
O mercado de trabalho para médicos otorrinolaringologistas no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de contratações de apenas 6, representando uma queda significativa de 21 em comparação com o mesmo período do ano passado. Essa redução sugere que o setor enfrenta desafios na geração de novas oportunidades de emprego, embora ainda haja um saldo positivo.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são, em primeiro lugar, as atividades de apoio à gestão de saúde, que somaram 10 novos postos. Logo depois, as atividades de atendimento hospitalar, exceto pronto-socorro e unidades para atendimento a urgências, adicionaram 4 vagas. As atividades de atenção ambulatorial não especificadas anteriormente e as atividades associativas não especificadas anteriormente, juntas, contribuíram com 3 vagas. Por fim, a atividade médica ambulatorial restrita a consultas completou o top 5, com mais 1 vaga.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.