Médico ortopedista e traumatologista (CBO 2252-70): Esses profissionais são os heróis que colocam nossos ossos de volta ao lugar quando a vida nos dá umas belas cotoveladas. Formados em medicina e credenciados pelo Conselho Regional de Medicina (CRM), eles passam de um a dois anos ganhando experiência prática antes de poder voar solo. A rotina deles é tão dinâmica quanto a de um acrobata de circo: consultas, cirurgias, tratamentos e ainda a missão de prevenir lesões e promover a saúde. Eles podem trabalhar por conta própria, em ambientes fechados, com horários que mudam tanto quanto a lua, ou como empregados no Programa de Estratégia de Saúde da Família, onde a carga horária é mais previsível. Mas, independente do cenário, esses médicos enfrentam situações que exigem paciência e resistência, pois lidar com ossos quebrados e músculos lesionados não é para os fracos de coração.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 3,826 profissionais que atuam como Médico ortopedista e traumatologista, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 10,849.80 e uma carga horária de 29 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 7,245.02, enquanto a mediana fica em R$ 10,849.80, com o terceiro quartil chegando a R$ 15,420.70. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 29,262.90, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
Os salários de médicos ortopedistas e traumatologistas estão claramente acima da média brasileira, situando-se em uma faixa que proporciona uma boa qualidade de vida e é vista como bastante atrativa. A grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, permitindo que esses profissionais aumentem seu rendimento ao longo do tempo, especialmente com a obtenção de mais experiência e qualificações.
O mercado de trabalho para médicos ortopedistas e traumatologistas no Brasil registrou uma queda significativa até julho de 2025, com um saldo de contratações de -127, comparado ao saldo de 9 do mesmo período do ano anterior. Isso representa uma redução de 136 contratações líquidas, sinalizando um cenário mais desafiador para profissionais desta área.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações, embora modestamente, são as atividades de atenção ambulatorial não especificadas anteriormente, com um saldo de 3. Em seguida, outras atividades de ensino não especificadas anteriormente somaram 2, enquanto atividades associativas não especificadas anteriormente contribuíram com 1. Os setores de planos de saúde e suporte técnico, manutenção e outros serviços em tecnologia da informação não registraram alterações no saldo de contratações.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.