Médico legista (CBO 2251-06): Imagine um profissional que combina a habilidade de um detetive com a precisão de um médico. Esses são os médicos legistas, especialistas em decifrar os mistérios que cercam mortes suspeitas ou violentas. Após concluir a graduação em medicina e obter o registro no Conselho Regional de Medicina (CRM), esses profissionais passam por um período de experiência que varia de um a dois anos. Suas jornadas são tão imprevisíveis quanto as histórias que investigam, podendo incluir horários irregulares e situações estressantes. No entanto, a recompensa de desvendar enigmas e contribuir para a justiça é inegável.

• Realizam autópsias para determinar a causa da morte.
• Interpretam evidências forenses para auxiliar nas investigações criminais.
• Preparam relatórios e laudos detalhados sobre suas descobertas.
• Participam de inquéritos e audiências judiciais como peritos.
• Colaboram com equipes multidisciplinares em casos complexos.
• Implementam medidas de prevenção de doenças e promovem a saúde.
• Desenvolvem pesquisas e publicações na área de medicina legal.

No Brasil, foram levantados 1,131 profissionais que atuam como Médico legista, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 16,967.20 e uma carga horária de 40 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 14,167.60, enquanto a mediana fica em R$ 16,967.20, com o terceiro quartil chegando a R$ 23,963.70. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 33,448.50, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.

A remuneração de um Médico legista, que oscila entre R$ 14,167.60 e R$ 23,963.70, é considerada confortável no contexto brasileiro, onde salários acima de R$ 5,000.00 já permitem uma melhor qualidade de vida. Ainda mais promissor é o fato de que a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica uma significativa margem de crescimento profissional. Portanto, com dedicação e experiência, esses profissionais têm a oportunidade de alcançar remunerações bastante atrativas.