Médico ginecologista e obstetra (CBO 2252-50): Esses profissionais são verdadeiros heróis da saúde feminina, dedicados a cuidar da saúde reprodutiva e do parto. Formados em medicina e credenciados pelo Conselho Regional de Medicina (CRM), eles precisam de um a dois anos de experiência para atuar plenamente, exceto quando atuam no Programa de Estratégia de Saúde da Família, onde não há exigência prévia de experiência. Os médicos ginecologistas e obstetras trabalham em ambientes fechados, muitas vezes por conta própria, e enfrentam horários irregulares e altos níveis de estresse, mas a alegria de ver um bebê saudável nascer compensa todas as dificuldades.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 7,056 profissionais que atuam como Médico ginecologista e obstetra, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 10,787.10 e uma carga horária de 29 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 7,267.99, enquanto a mediana fica em R$ 10,787.10, com o terceiro quartil chegando a R$ 14,787.20. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 24,516.80, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração de um médico ginecologista e obstetra no Brasil é considerada alta e atrativa, situando-se acima de R$ 10,000.00, o que é visto como um salário alto e desejado. Ainda que a maioria dos profissionais receba entre R$ 7,267.99 e R$ 14,787.20, a possibilidade de crescimento profissional é evidente, especialmente quando comparado ao top 5% que alcança R$ 24,516.80. Essa margem de crescimento indica que, com dedicação e experiência, há espaço para aumentos significativos na remuneração.
O mercado de trabalho para médicos ginecologistas e obstetras no Brasil até julho de 2025 registrou um saldo de contratações de -56, representando uma queda de 78 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de 22. Essa redução sugere que o setor enfrenta desafios na manutenção de empregos, possivelmente devido a mudanças na demanda ou políticas de saúde.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são, em primeiro lugar, as atividades de atenção ambulatorial não especificadas anteriormente, com 14 novos postos de trabalho. Logo depois, a atividade médica ambulatorial restrita a consultas adicionou 4 vagas. Atividades de apoio à educação e atividade médica ambulatorial com recursos para procedimentos cirúrgicos também contribuíram, com 2 e 1 vagas, respectivamente. A educação superior - graduação completou o top 5, com mais uma vaga.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.