Médico generalista (CBO 2251-70): Imagine um profissional que é capaz de identificar desde uma simples gripe até um problema mais complexo, como uma infecção bacteriana. Esse é o médico generalista, a figura central na saúde primária. Esses profissionais são formados em medicina e, após um ou dois anos de experiência, estão prontos para enfrentar os desafios cotidianos de sua profissão. No entanto, para aqueles que optam por trabalhar no Programa de Estratégia de Saúde da Família, a experiência prévia não é obrigatória. Os médicos generalistas trabalham em ambientes fechados, muitas vezes em turnos irregulares, e podem enfrentar situações estressantes. Apesar disso, eles são os primeiros a acenar com um sorriso e dizer "tudo vai ficar bem".

• Realizam consultas e atendimentos médicos, cuidando dos pacientes desde a primeira visita.
• Tratam pacientes, aplicando os conhecimentos médicos para aliviar sintomas e tratar doenças.
• Implementam ações de prevenção de doenças e promoção da saúde, tanto individuais quanto coletivas.
• Coordenam programas e serviços em saúde, garantindo que tudo funcione harmoniosamente.
• Efetuam perícias, auditorias e sindicâncias médicas, quando necessário.
• Elaboram documentos e difundem conhecimentos da área médica, mantendo a comunidade informada sobre questões de saúde.
• Trabalham por conta própria ou como empregados, dependendo do tipo de serviço em que atuam.

No Brasil, foram levantados 4,221 profissionais que atuam como Médico generalista, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 12,558.80 e uma carga horária de 32 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 8,451.09, enquanto a mediana fica em R$ 12,558.80, com o terceiro quartil chegando a R$ 18,300.30. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 27,010.60, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.

A remuneração de um médico generalista no Brasil é considerada alta e atrativa, situando-se acima de R$ 10,000.00 para a maioria dos profissionais. Essa faixa salarial é vista como bastante satisfatória para a maioria dos brasileiros. Além disso, a grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, permitindo que os médicos aumentem seus rendimentos à medida que ganham experiência e habilidades.