Médico gastroenterologista (CBO 2251-65): Esses profissionais são os heróis silenciosos do sistema digestivo. Formados em medicina e credenciados pelo Conselho Regional de Medicina (CRM), eles passam de um a dois anos ganhando experiência prática antes de se tornarem especialistas completos. A rotina de um gastroenterologista é intensa e variada, podendo incluir consultas, cirurgias, e até mesmo a coordenação de programas de saúde. Trabalham em ambientes fechados, muitas vezes por conta própria, e enfrentam horários irregulares e altos níveis de estresse. No entanto, a recompensa de ajudar pacientes a recuperar sua saúde e bem-estar faz toda a diferença.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 519 profissionais que atuam como Médico gastroenterologista, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 9,373.14 e uma carga horária de 28 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 5,822.71, enquanto a mediana fica em R$ 9,373.14, com o terceiro quartil chegando a R$ 13,218.40. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 21,297.50, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração de um médico gastroenterologista no Brasil é claramente superior à média nacional, situando-se em uma faixa que proporciona uma boa qualidade de vida e é vista como bastante atrativa. Ainda assim, a grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% sugere que há espaço para crescimento profissional e financeiro, incentivando os profissionais a buscar especializações e experiências que possam elevar seus rendimentos ao longo da carreira.
O mercado de trabalho para médicos gastroenterologistas no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de quatro contratações, representando um aumento significativo em relação ao mesmo período do ano anterior, quando não houve alterações no número de profissionais contratados. Essa melhoria reflete uma demanda crescente por esses especialistas em todo o país.
Os setores que mais têm contribuído para essa expansão são, em primeiro lugar, as atividades de apoio à gestão de saúde, com cinco novas contratações. Logo atrás, com três contratações, estão as atividades de atendimento em pronto-socorro e unidades hospitalares para urgências. As atividades de atendimento hospitalar, excluindo os serviços de pronto-socorro e urgências, somaram duas contratações, enquanto as atividades associativas e de atenção ambulatorial contribuíram com uma contratação cada.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.