Médico em medicina intensiva (CBO 2251-50): Imagine ser o herói de plantão em uma unidade de terapia intensiva, onde cada batida do coração é uma batalha. Esses profissionais são verdadeiros guerreiros, lutando contra o tempo para salvar vidas. Para chegar lá, é preciso muita dedicação: formação superior em Medicina, credenciamento pelo Conselho Regional de Medicina (CRM), e ainda um a dois anos de experiência prática. A rotina é intensa, com horários irregulares e altos níveis de estresse, mas a recompensa de ver pacientes recuperados é inestimável. Além disso, esses médicos não só cuidam dos pacientes, mas também coordenam equipes, implementam ações de prevenção de doenças e promovem a saúde, tornando-se figuras centrais na luta pela vida.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 4,566 profissionais que atuam como Médico em medicina intensiva, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 13,244.30 e uma carga horária de 31 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 11,622.10, enquanto a mediana fica em R$ 13,244.30, com o terceiro quartil chegando a R$ 17,131.80. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 29,705.50, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
Os médicos em medicina intensiva recebem salários que podem ser considerados altos no contexto brasileiro, já que superam a faixa de R$ 10,000.00, sendo vistos como atrativos e desejáveis. Ainda assim, a grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, permitindo que os médicos busquem melhores oportunidades à medida que ganham experiência e habilidades. Essa variação salarial reflete a complexidade e a alta demanda por profissionais qualificados nesta área crítica da saúde.
O mercado de trabalho para médicos em medicina intensiva no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de contratações de -40, representando uma queda de 66 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo era positivo em 26. Essa inversão sinaliza uma redução significativa na demanda por esses profissionais, possivelmente refletindo mudanças nos padrões de saúde pública ou na economia.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações de médicos em medicina intensiva são, em primeiro lugar, as atividades de atenção ambulatorial não especificadas anteriormente, com 38 novas vagas. Logo atrás, com 12 vagas, estão as atividades médicas ambulatoriais com recursos para exames complementares. As UTIs móveis também se destacam, com 6 novas oportunidades. Por fim, as atividades de associações de defesa de direitos sociais e outras atividades de atenção à saúde humana não especificadas anteriormente não apresentaram alterações no saldo de contratações.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.