Médico do trabalho (CBO 2251-40): Imagine um profissional que não só cuida da saúde dos funcionários, mas também garante que o ambiente de trabalho seja seguro e saudável. Esses médicos são verdadeiros heróis anônimos, dedicados a prevenir doenças e promover a saúde tanto individual quanto coletivamente. Para se tornar um médico do trabalho, você precisa ter uma formação superior em medicina e estar credenciado pelo Conselho Regional de Medicina (CRM). A experiência de um a dois anos é fundamental para dominar todas as nuances do cargo. No entanto, para quem deseja trabalhar no Programa de Estratégia de Saúde da Família, não há necessidade de experiência prévia. Os médicos do trabalho enfrentam horários irregulares e podem sofrer de estresse constante, mas a recompensa de ver pessoas saudáveis e felizes compensa todo o esforço.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 8,293 profissionais que atuam como Médico do trabalho, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 10,719 e uma carga horária de 32 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 6,654.16, enquanto a mediana fica em R$ 10,719, com o terceiro quartil chegando a R$ 15,763.10. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 25,703.90, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
Os médicos do trabalho no Brasil têm uma remuneração que, em sua maioria, varia entre R$ 6,654.16 e R$ 15,763.10, situando-se em uma faixa que pode ser considerada confortável a alta, dependendo da localização e circunstâncias pessoais. Essa remuneração é bastante satisfatória para a maioria dos brasileiros, especialmente quando comparada ao salário mínimo. Ainda assim, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, sugerindo que com dedicação e qualificações adicionais, os médicos podem alavancar suas carreiras financeiramente.
O mercado de trabalho para médicos do trabalho no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de contratações de -101, uma pequena redução de 3 em comparação com o mesmo período do ano anterior, que foi de -98. Embora o número seja negativo, indicando mais desligamentos do que contratações, a diminuição é mínima, sinalizando que o mercado está se mantendo relativamente estável.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações de médicos do trabalho são variados. A liderança fica com outras atividades de ensino, que somaram 27 novas vagas. Logo atrás, com 10 contratações, estão as atividades de atendimento em pronto-socorro e unidades hospitalares para atendimento a urgências. Atividades de apoio à gestão de saúde e frigoríficos - abate de bovinos - também se destacam, com 9 e 8 contratações, respectivamente. Serviços de assistência social sem alojamento completam o top 5, com 6 novas vagas.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.