Médico de família e comunidade (CBO 2251-30): Esses profissionais são os heróis silenciosos que cuidam de você desde o primeiro dia de vida até os últimos momentos. Formados em medicina e credenciados pelo Conselho Regional de Medicina (CRM), eles são a ponte entre a saúde individual e a coletiva. A experiência mínima varia de um a dois anos, mas para quem atua no Programa de Estratégia de Saúde da Família, a porta está aberta mesmo sem experiência prévia. Os médicos de família e comunidade trabalham em ambientes fechados, muitas vezes em horários irregulares, e podem enfrentar situações estressantes. No entanto, a recompensa de ver seus pacientes saudáveis e felizes é inestimável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 5,569 profissionais que atuam como Médico de família e comunidade, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 16,578.80 e uma carga horária de 38 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 13,000, enquanto a mediana fica em R$ 16,578.80, com o terceiro quartil chegando a R$ 19,604.40. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 26,005.70, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
Os médicos de família e comunidade no Brasil têm uma remuneração que, em sua maioria, varia entre R$ 13,000 e R$ 19,604.40, situando-se em uma faixa que oferece uma qualidade de vida relativamente confortável, mas que ainda pode ser vista como insatisfatória para alguns. No entanto, a margem de crescimento é bastante promissora, com uma diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5%, sugerindo que há espaço para progressão salarial com experiência e qualificações adicionais.
O mercado de trabalho para médicos de família e comunidade no Brasil está vivendo um momento de expansão notável. Até julho de 2025, o saldo de contratações chegou a 924, um salto de 936 em relação ao saldo negativo de -12 registrado no mesmo período do ano anterior. Esses números refletem uma clara tendência de crescimento na demanda por esses profissionais de saúde.
Os setores que mais têm contribuído para essa onda de contratações são, em primeiro lugar, as atividades de associações de defesa de direitos sociais, que somaram 906 novas vagas. Em segundo lugar, a educação superior, com 19 novos postos de trabalho. Planos de saúde também se destacam, com 8 novas vagas, seguidos pela atividade médica ambulatorial restrita a consultas, com 6 vagas, e a locação de mão de obra temporária, que adicionou 3 oportunidades. Esses dados mostram uma diversificação das fontes de emprego para médicos de família e comunidade.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.