O que faz um Médico de família e comunidade?

Médico de família e comunidade (CBO 2251-30): Esses profissionais são os heróis silenciosos que cuidam de você desde o primeiro dia de vida até os últimos momentos. Formados em medicina e credenciados pelo Conselho Regional de Medicina (CRM), eles são a ponte entre a saúde individual e a coletiva. A experiência mínima varia de um a dois anos, mas para quem atua no Programa de Estratégia de Saúde da Família, a porta está aberta mesmo sem experiência prévia. Os médicos de família e comunidade trabalham em ambientes fechados, muitas vezes em horários irregulares, e podem enfrentar situações estressantes. No entanto, a recompensa de ver seus pacientes saudáveis e felizes é inestimável.

  • Realizam consultas e atendimentos médicos, cuidando de pacientes de todas as idades.
  • Implementam ações de prevenção de doenças e promoção da saúde, tanto individuais quanto coletivas.
  • Coordenam programas e serviços em saúde, garantindo que tudo funcione harmoniosamente.
  • Efetuam perícias, auditorias e sindicâncias médicas, assegurando a integridade dos processos.
  • Elaboram documentos e difundem conhecimentos da área médica, mantendo a comunidade informada e consciente.
  • Trabalham por conta própria ou como empregados, dependendo do contexto em que atuam.
  • Organizam-se individualmente e em equipe de trabalho, adaptando-se a diferentes cenários e demandas.

Quanto ganha um Médico de família e comunidade em Brasil?

Distribuição da remuneração

Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Brasil, cerca de 6.977 profissionais atuam como Médico de família e comunidade, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 15,197.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 10,009.00, a mediana atinge R$ 15,197.00, o terceiro quartil é de R$ 19,265.00, e o top 5% recebe R$ 25,588.00. Esses números revelam uma faixa salarial que varia consideravelmente, refletindo a diversidade de experiências e cargos dentro da profissão.

Os médicos de família e comunidade têm uma remuneração que, em sua mediana, já se enquadra na categoria de salários confortáveis, permitindo uma boa qualidade de vida para a maioria dos brasileiros. A diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há um bom potencial de crescimento profissional, incentivando os médicos a buscar desenvolvimento contínuo e novas oportunidades. Isso sugere que, com tempo e dedicação, é possível alcançar remunerações bastante atrativas nesta área médica.